Pressenza IPA
Direitos Humanos: Brasil é condenado na OEA
Na quinta-feira (6/8) a Corte Interamericana de Direitos Humanos da OEA divulgou a sentença do caso “Escher e outros Vs Brasil”, na qual condena o Brasil pelo uso de interceptações telefônicas ilegais em 1999 contra associações de trabalhadores rurais ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no Paraná.
Campanha internacional contra a Junta Militar de Myanmar (Birmânia)
Uma campanha internacional pela imediata ação do Conselho de Segurança das Nações Unidas começou a ser promovida logo depois da decisão da Junta de ontem. Depois de 13 anos de detenção domiciliar da Prêmio Nobel da Paz e ícone da democracia Aung San Suu Kyi, foi condenada a mais outros 18 meses para impedir sua participação nas eleições do próximo ano.
Uganda quer proibir a mutilação feminina
Uma das grandes e históricas violências contra a mulher está próxima de chegar ao fim em Uganda. O país está a ponto de aprovar uma lei para proibir a mutilação genital feminina, muito comum entre as tribos do leste do país, anunciou a presidência.Entre 100 e 140 milhões de mulheres no mundo já foram vítimas da prática, segundo a ONU.
Convite aos países com armas nucleares: visitem o museu da bomba atômica
O prefeito da cidade de Nagasaki, Tomihisa Taue, faz um chamado aos presidentes e primeiros-ministros de todos os países que atualmente possuem ogivas nucleares. “Visitem Nagasaki, uma cidade que sofreu com a destruição nuclear”, disse o dirigente na cerimônia realizada hoje, 9 de agosto, pela memória das vítimas da bomba de 1945.
Sons e cenas da reconciliação na cerimônia de Hiroshima
Manhã de 6 de agosto. Enfim, o grande dia. Cheguei ao Memorial da Paz de Hiroshima. Estava em cima da hora, mas ainda tinha alguns minutos. Tive dificuldades de encontrar a área de credenciamento da imprensa. As indicações escritas apenas em japonês dificultavam nossa orientação e a de nosso guia, um jovem estadunidense que fazia intercâmbio no Japão.
Marcha Mundial pela Paz é apresentada em evento sobre desarme nuclear no Japão
Rafael de la Rubia expôs as propostas da Marcha Mundial em um evento que reuniu alguns dos principais representantes de Ongs que atuam a favor da abolição das armas nucleares. A conferêcia ocorreu ontem, 6 de agosto, em Hiroshima, e teve como tema central o papel das organizações na revisão do Tratado de Não-Proliferação de armas atômicas.
Delegação da Marcha Mundial pela Paz participa da Cerimônia de Hiroshima
O porta-voz da Marcha Mundial pela Paz e Não-violência Rafael de la Rubia participou hoje da cerimônia da bomba de Hiroshima a convite do prefeito da cidade, Tadatoshi Akiba. O dirigente de Hiroshima fez o principal discurso do evento, no qual ressaltou os esforços do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, a favor da abolição das armas nucleares na próxima década.
Caça aos imigrantes ilegais
O Japão em crise mostra seus extremos: por um lado se torna cada vez mais rigoroso com os trabalhadores estrangeiros; por outro, mantem sua organização e eficiência. Na cobertura especial das cerimônias e eventos das bombas de Hiroshima e Nagasaki, que começam hoje, dia 5 de agosto, relato a experiência nos dias prévios para dar um contexto do pais no momento atual.
Segunda queda do Império do Sol Nascente
A crise econômica mundial que começou em Wall Street no ano passado, explodiu no arquipélago japonês com mais potência que em qualquer outro país. Explosão igual a essa, o Japão sentiu pela ultima vez com o lançamento das duas bombas nucleares de 1945 sobre as cidades de Hiroshima e Nagasaki. Agora as primeiras vitimas da crise são os imigrantes.
A necessidade de um pacifismo radical
Antes de viajar para as cerimônias de Hiroshima e Nagasaki, refleti qual seria a prioridade dos pacifistas na atualidade. Para buscar a resposta, me perguntei qual poderia ser a violência mais brutal contra os seres humanos? De imediato veio a imagem da detonação de uma bomba nuclear sobre a população de alguma cidade do mundo.