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Pressenza IPA

News from Pressenza IPA correspondents

Greve dos empregados da indústria bélica?

“Por que não há greves na indústria do armamento?”, questionou o escritor nobel de literatura José Saramago ao apresentar seu novo romance, “Caim”, na Casa da América, de Madri. Ao falar do lançamento atual, aproveitou para quebrar a regra de não revelar o tema de seu próximo romance, em que questionará a ausência de manifestações dos empregados da indústria bélica.

Dezenas de entidades exigem o fim da repressão violenta no Rio de Janeiro

Vinte e cinco entidades assinaram, no último dia 26 de outubro, uma nota de repúdio contra as recentes medidas policiais repressivas, que já ocasionaram a morte de 40 pessoas. O poder estatal estaria revidando com violência as ações do dia 17 de outubro, quando um grupo armado derrubou um helicóptero das forças armadas, matando três policiais na Zona Sul do Rio de Janeiro.

Campanha pela paz mundial une músicos independentes

Canção “Vamos todo mundo” gravada no prazo recorde de dois dias mobiliza mais de 30 artistas independentes e assume a voz brasileira da Marcha Mundial pela Paz no País. A iniciativa é do músico Madan, que compôs a canção e chamou o amigo poeta Paulo Flexa para fazer a letra. Maurício Grassmann cedeu o estúdio Frequência Rara e pronto. União vai tão bem com paz…

“A paz é uma construção cotidiana”, diz Gilberto Gil em sua adesão à marcha mundial

No último dia 27 de outubro, antes de sair em turnê pela Europa, o cantor e compositor Gilberto Gil aderiu à campanha internacional pela paz mundial. O ex-ministro da Cultura aproveitou o depoimento de adesão para, segundo suas palavras, fazer uma declaração política: “A Paz é uma construção cotidiana, a cada dia vamos pondo nossos tijolos e, quem sabe, ela vai crescendo…”

Protesto usa carrinhos de supermercado para pedir paz no Rio de Janeiro

O movimento Rio de Paz realizou no último dia 24, na Praia de Copacabana, protesto contra a violência que tomou conta de vários pontos da capital fluminense. Antônio Carlos Costa, coordenador do evento, pediu para que os governos priorizem os investimentos nas áreas sociais e projetos voltados para os jovens antes de pensar nas Olimpíadas.

Diálogo entre árabes e israelenses na Palestina

Diversas associações palestinas protestavam contra a realização um evento da Marcha Mundial pela Paz e a Não Violência no vilarejo de Wallaje, ao qual também estariam presentes representantes israelenses. Porém, diante da mediação da ex-vice-presidente do Parlamento Europeu, os palestinos abriram diálogo para a delegação da Marcha, reconhecendo a importância da iniciativa.

Bom humor e sonho da paz mundial motivam comediante a viajar mais de um mês de bicicleta

Mané da Gaia, personagem criado pelo pedreiro e humorista Edson Pedro da Silva, 30 anos, saiu de bicicleta no último dia 20 de outubro de Recife e pretende chegar à capital paulista para divulgar a Marcha Mundial pela Paz e a Não Violência. Com sua camiseta brega, calça amarela e a cabeça de boi com um chocalho, ele pretende levar sonhos e esperanças durante o trajeto.

Ventos de paz em Diyarbakir

Em 19 de outubro, depois de um encontro com algumas personalidades desta cidade do sudeste da Anatólia, os marchantes pela paz participaram de um festival e, diante de mais de 4.000 pessoas, expressaram sua mensagem de não-violência em um momento que parece trazer uma possibilidade de paz entre turcos e curdos dessa parte da Turquia.

Programa “Gente que Faz a Paz” capacita voluntários e profissionais

Projeto é resultado da parceria de diversas instituições que atuam no Brasil como a Universidade Internacional da Paz (UNIPAZ), Afro Reggae e a UNESCO entre outras que são referências mundiais. O programa visa capacitar pessoas que atuam em campos como educação para a paz; campanhas de cidadania; mediação de conflitos e direitos humanos.

Carta para um Mundo sem Violência

Indivíduos e organizações laureados com o Prêmio Nobel da Paz estarão reunidos nos dias 10 e 11 de novembro em Berlim, Alemanha, e prepararam a carta aberta que publicamos a seguir. Esta carta poderá ser assinada por indivíduos e organizações que estejam de acordo com a afirmação de que a “violência é um doença evitável”.

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