Atual primeiro-ministro Antonio Costa, líder do Partido Socialista (PS), aparece na frente com 38% das intenções de voto
Milhões de portugueses vão às urnas neste domingo (04/10) para participar das eleições legislativas que definirão a composição do próximo Parlamento do país e, segundo as últimas pesquisas, ele será de maioria “vermelha” mais uma vez.
O atual primeiro-ministro Antonio Costa, líder do Partido Socialista (PS), aparece na frente com 38% das intenções de voto. Além disso, os partidos que junto com o PS formam a coalizão de esquerda apelidada de “Geringonça” – Partido Comunista Português (PCP) e o Bloco de Esquerda (BE) – também indicam que irão angariar resultados expressivos com 7,1% e 9,6% das intenções de voto respectivamente.
Por sua vez, o candidato de direita Rui Rio, do Partido Social Democrata (PSD), figura em segundo lugar nas pesquisas com 25% das intenções de voto. Economista de formação, Rio baseou sua campanha em um discurso não agressivo ao atual premiê, muito devido ao grande sucesso econômico que Costa está alcançando durante sua gestão. O direitista, pelo contrário, manteve a linha do socialista e por vezes chegou a comparar o seu encarregado para a economia, Joaquim Sarmento, com o popular ministro de Costa, Mário Centeno, tido como um dos principais responsáveis pelo crescimento português.
Por sua vez, Antonio Costa segue destacando os avanços dos quatro anos de governo da “Geringonça” e tem os indicadores econômicos positivos como base de campanha. De fato, durante a gestão socialista, Portugal respirou após anos sentindo os efeitos da crise econômica de 2008.
Empregos, salários e PIB sustentam os êxitos do premiê que se encaminha para a reeleição. Em agosto de 2019, a taxa de desemprego atingiu 6,2% e se tornou a mais baixa dos últimos 17 anos. Quando Costa assumiu o país o salário mínimo era de pouco mais de 500 euros e hoje já está em 600 euros. O Produto Interno Bruto português chegou a 3,5% em 2018.
Os avanços econômicos em Portugal parecem sustentar o favoritismo de Costa e a popularidade de seu governo entre os portugueses.
De acordo com o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) são esperados cerca de 8 milhões de eleitores em território nacional. As urnas abrem às 8 horas de Lisboa (4 horas de Brasília) e fecham às 19 horas locais (15h de Brasília).