[media-credit id=1045 align=”alignnone” width=”194″][/media-credit]Sob o título “7 Teses para o futuro – Bases da ação política”, o Partido Humanista (PH) português reuniu, na cidade do Porto, militantes e simpatizantes para debater de forma original as teses que fazem parte dos seus documentos fundacionais e que foram aprovadas no 1º Congresso da Internacional Humanista, em 1989.
Segundo os organizadores, o objetivo deste encontro foi tornar explícita a razão do PH se ter apresentado desde sempre como “muito mais do que um partido”, tendo presente que o momento atual se caracteriza por um sentimento crescente de antipartidarismo, ao mesmo tempo que se vão procurando novas formas de participação política, à medida que aumenta a necessidade de mudança.
Após uma breve introdução, os participantes foram convidados a dividirem-se por grupos de trabalho e a procurarem traduzir por meio de um exemplo do quotidiano ou da História, ou através de uma alegoria ou proposta política, cada uma das teses.
No final do evento, depois de duas horas de animado intercâmbio de ideias, concluiu-se que o ser humano se pode definir como o ser histórico cujo modo de ação social transforma a natureza, incluindo a própria, ao mesmo tempo que a sua intencionalidade característica lhe permite questionar e superar os fatores que geram violência e sofrimento em cada momento, humanizando o mundo e dando, assim, sentido e continuidade ao processo histórico.
As teses do PH «não partem de uma “ideia” ou de uma crença da realidade. Partem da análise da vida humana enquanto existência, isto é: particularidade concreta» e «constituem as bases mais amplas sobre as quais se constrói o corpo sistemático de ideias a que se chama “Doutrina Humanista”. Estas teses podem ser consultadas na íntegra no site www.internationalhumanistparty.org