Por redação Itália

Nós somos os protetores das águas, lutamos contra o Dakota Access Pipeline – projeto de oleoduto no Estado americano da Dakota do Norte.

Estamos engajados na luta ao lado das Primeiras Nações (Nações indígenas localizadas no Canadá) contra os projetos de combustíveis fósseis que envenenam nossa terra, água e causam danos ao clima.

Nós estamos viajando por toda a Europa para questionar os bancos europeus para não investirem em todos os projetos de combustíveis fósseis que não respeitam nossos tratados, os os direitos humanos e que contribuem por sua vez para o genocídio de nosso povo e de nosso ambiente.

Não estamos surpresos com a decisão de cisão com o acordo de Paris para o clima.

Nós temos tido a certeza de sua determinação de colocar o seu interesse e o interesse de grandes corporações antes do bem-estar das pessoas. Nós prosseguiremos lutando contra os oleodutos de Dakota.

Nós, enquanto nativos, somos sujeitos a constante repressão por parte do Estado e do Governo. A repressão que sentimos em nossa luta contra a construção deste projeto de oleoduto representará um outro trauma que teremos que carregar.

Hoje não é apenas o dia que vocês decidiram ir contra o acordo de Paris, é também o dia que o oleoduto de Dakota começou a sua completa operação.

Vocês podem até pensar que venceram.

Nós estamos enviando esta carta hoje para contar a vocês que não. Nós estamos construindo a resistência desde  Turtle Island até todo o mundo. Nós estamos ligados a diversos movimentos sociais, como aos ambientalistas, feministas e os movimentos ligados a luta contra o racismo.

Não será difícil imaginarmos ou sonharmos com um mundo melhor para as nossas crianças. Nós estamos crescendo e permanecemos lutando contra medidas neoliberais no mundo, onde grandes corporações importam mais do que as pessoas. Nós iremos continuar na luta, por água, por justiça ambiental, pelos indígenas e pelos direitos humanos, e pela Mãe Terra.

Nós nunca iremos parar!

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