ARTES VISUAIS

Por Bia Sampaio / BriefCom

O Instituto Cervantes de São Paulo, em colaboração com a Escola da Cidade, inaugura  exposição com curadoria de Semíramis González

Depois de ser exibida em Porto Alegre, Brasília e Rio de Janeiro, a exposição “Arquitetura e feminismos: sem princípio nem fim”, chega à Escola da Cidade, em São Paulo, exposição organizada em colaboração com o Instituto Cervantes. A abertura está marcada para o dia 7 de agosto, às 19h, com projetos de urbanismo, design e arquitetura apresentados sob uma perspectiva feminista.

 Segundo Semíramis González, em “Arquitetura e feminismo: sem princípio nem fim” são apresentadas propostas de escritórios de arquitetura que trabalham com este eixo e obras de artistas visuais que refletiram sobre os espaços como lugares mais ou menos amigáveis e como construir outros, sendo uma abordagem de algo tão cotidiano quanto os espaços arquitetônicos, levando em conta o ponto de vista de quem foi tradicionalmente ignorado, e propondo alternativas mais igualitárias (TeNas primeiras décadas do século XX, o arquiteto Le Corbusier propunha que a casa deveria ser “uma máquina de habitar”. No entanto, esses espaços eram pensados a partir do ponto de vista masculino, ocidental, burguês, heterossexual e sem deficiência, esquecendo tudo o que não se encaixava nessa nomenclatura. Assim, as mulheres e o movimento feminista percorreram um longo caminho de décadas para reivindicar os espaços feministas na arquitetura e no urbanismo, priorizando outras formas de construir nosso mundo.

 Nas primeiras décadas do século XX, o arquiteto Le Corbusier propunha que a casa deveria ser “uma máquina de habitar”. No entanto, esses espaços eram pensados a partir do ponto de vista masculino, ocidental, burguês, heterossexual e sem deficiência, esquecendo tudo o que não se encaixava nessa nomenclatura. Assim, as mulheres e o movimento feminista percorreram um longo caminho de décadas para reivindicar os espaços feministas na arquitetura e no urbanismo, priorizando outras formas de construir nosso mundo.

No final dos anos 50, a arquiteta brasileira Lina Bo Bardi começa a trabalhar em diversos projetos. Partindo da frase “O tempo linear é uma criação ocidental; o tempo não é linear, é um emaranhado maravilhoso no qual, a qualquer momento, se podem escolher pontos e inventar soluções, sem princípio nem fim”, afirmando a ideia de não ter princípio nem fim, esta exposição destaca a proposta de que a arquitetura e o feminismo são dois eixos para habitar os espaços de maneira mais sustentável, igualitária e justa.

 Como atividade paralela à exposição, será realizada, no mesmo dia, às 18h, a palestra “Perspectivas feministas: arquiteturas, territórios e formação na Espanha, América Latina e Brasil”, com a participação de Semíramis González (Espanha), curadora da exposição, Inés Sánchez de Madariaga (Espanha), Diretora da Cátedra UNESCO, Universidade Politécnica de Madrid (UPM), Maira Rios (Brasil), Diretora Adjunta da Escola da Cidade, e Gabriela de Matos (Brasil), Coordenadora do Seminário de Cultura e Realidade da Escola da Cidade.

 Serviço

“Arquitetura e feminismo: sem princípio nem fim”

Curadoria: Semíramis González

Abertura: dia 7 de agosto, quarta-feira, às 19h

Local: Escola da Cidade

Endereço: Rua Gen. Jardim, 65 – Vila Buarque. São Paulo.

Visitação: de 8 de agosto a 8 de outubro de 2024

Assessoria de imprensa Instituto Cervantes: BriefCom Assessoria de Comunicação/Bia Sampaio (21) 98181-8351/biasampaio@briefcom.com.br/@briefcomcomunicacao