CINEMA

Por Isidoro B. Guggiana

Longa maranhense de Marcelo Botta teve sua estreia na Berlinale e passagens por Toulouse e Guadalajara. Agora, compete no Malaysia International Film Festival.

No mês de julho, BETÂNIA terá sua estreia asiática em Kuala Lumpur, no MIFFest, festival da Malásia que chega em sua sétima edição despontando como uma importante porta de entrada para o mercado cinematográfico da Ásia. O evento acontece de 21 a 28 de julho de 2024.

O longa, escrito e dirigido por Marcelo Botta, teve sua première mundial aplaudida de pé por 800 pessoas no 74º Festival de Berlim e ainda participou de competitivas no 36º Cinélatino de Toulouse (França) e no Festival Internacional de Cinema de Guadalajara (México), entre outros festivais.

No Festival da Malásia, BETÂNIA está na competição principal, definida pelos organizadores da seguinte forma: “O nosso pilar anual do programa do MIFFest, destaca a próxima/nova geração de visionários cinematográficos. (…) Betânia, de Marcelo Botta, é aclamado por sua narrativa emocionalmente profunda e sua cinematografia impressionante. (…) A programação da Competição deste ano é um caleidoscópio de novas perspectivas e narrativas arrojadas, sendo cada filme uma jóia única que reflete o potencial luminoso de contadores de histórias emergentes que estão prontos para inspirar, desafiar e incitar diálogos”.

O filme compete em nove categorias: melhor filme (Salvatore Filmes), melhor roteiro (Marcelo Botta), melhor fotografia (Bruno Graziano), melhor atriz (Diana Mattos por Betânia), Melhores atrizes coadjuvantes (Michelle Cabral  como Irineusa e Rosa Ewerton Jara como Jucélia), melhor ator coadjuvante (Tião Carvalho como Ribamar), além do prêmio do público e do prêmio New Hope, voltado para filmes que trazem alguma esperança para a humanidade em tempos de crise climática.

“Ser reconhecida por esse papel tão significativo me enche de gratidão e orgulho. A personagem Betânia desafiou meus limites como atriz e me permitiu explorar novas profundezas emocionais”, conta a protagonista Diana Mattos. “A indicação no Festival da Malásia foi a minha primeira indicação no cinema, então toda a primeira vez é inesquecível e é uma emoção incrível, indescritível”, resume a atriz estreante em longas, Michelle Cabral. “Nossa, eu fiquei, além de honrada, eu fiquei muito feliz porque essa indicação pra mim é o mesmo que um prêmio”, emociona-se Rosa Ewerton Jara.

BETÂNIA (2024) é uma produção Salvatore Filmes com coprodução do canal Brasil e  produção associada de Márcio Hashimoto, Marcelo Campaner, Ventre Studio com distribuição nacional da O2 Play Filmes.

Acompanhe a jornada de BETÂNIA pelos festivais de todo o mundo no instagram @betaniafilme.

Primeiro teaser do filme:

Sinopse 

Depois de perder o marido para o derrame, em decorrência do excesso de sal que é fruto das dietas de lugares sem energia elétrica, Betânia, 65, parteira, mãe e avó insiste em sobreviver no isolado povoado entre as dunas dos Lençóis Maranhenses enquanto resiste ao clamor das filhas para que se mude para Betânia, o povoado onde ela nasceu, porém  jamais habitou.

Ficha técnica 

Um filme de: Marcelo Botta

Uma produção: Salvatore Filmes

Coprodução: Canal Brasil

Produção associada: Marcio Hashimoto, Marcelo Campaner e Ventre Studio.

Elenco: Diana Mattos, Tião Carvalho, Ulysses Azevedo, Nádia d’Cássia, Caçula Rodrigues, Michelle Cabral, Rosa Ewerton Jara, Vitão Santiago, Anouk Mulard, Tim Vidal e Caiçara Vibration.

Produção: Gabriel Di Giacomo, Marcelo Botta

Produção executiva: Maria Isabel Abduch, Luciana Coelho

Fotografia: Bruno Graziano

Arte: Mariana Cristal Hui

Montagem: Marcio Hashimoto

Som: Raoni Gruber, Caio Guérin, Armando Torres Jr e Martin Grignaschi

Trilha sonora: Marcelo Botta, Tião Carvalho, Boi da Betânia, Edivaldo Marquita, Misael Pereira, A Barca, Henrique Menezes, Black Roots, entre outros.

Sobre Marcelo Botta 

Escreveu e dirigiu o longa “Betânia” que estreou na 74a Berlinale e passou por festivais da França, Noruega e México. Criou e dirigiu também: a série documental “Portraits” rodada em lugares isolados  da América do Sul, além da série de ficção “Auto Posto”, em coprodução com a Paramount, sucesso de audiência no Comedy Central com 20 episódios produzidos e indicada ao prêmio ABRA de melhor roteiro.

Junto com Gabriel Di Giacomo, escreveu e dirigiu a série “Foca News” (2016), coprodução com a Fox exibida no FX e produziu “O Último Programa do Mundo” (2016). Também foi produtor dos longas documentais “Marcha Cega” (2018) e “Memória Sufocada” (2021) de Gabriel Di Giacomo, filmes que passaram por importantes festivais no Brasil e Europa.

Antes da Salvatore Filmes, trabalhou na MTV Brasil onde dirigiu os programas Comédia MTV (vencedor do APCA 2010), Furo MTV, Furo em Londres 2012, Trolalá, Adnet Ao Vivo e Adnet Viaja, programa rodado em 13 países da Europa e Caribe também em 2012.

Salvatore Filmes https://salvatorefilmes.com.br/