O secretário Geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-Moon, encontrou os marchadores da Marcha Mundial pela Paz e Não-violência na sede da ONU em Nova Iorque para discutir os objetivos dessa iniciativa global que está na parte final da travessia por mais de 90 países.

Durante o encontro, Rafael de la Rubia, porta-voz internacional da marcha, compartilhou as propostas da Marcha Mundial com o dirigente da ONU, e explicou como a resposta internacional para a Marcha, em mais de 55 países já visitados, foi ainda mais forte que o previsto, especialmente com os jovens.

Ban Ki-Moon expressou seu apoio entusiástico para a Marcha e seus objetivos, louvando-a como um “nobre” esforço cujo impacto será sentido depois do fim da marcha em janeiro de 2010. Ambos os lados concordaram com a necessidade de juntar forças para trabalhar pelo objetivo comum da eliminação dos arsenais nucleares, que é a primeira das cinco propostas da Marcha e uma das prioridades de secretaria geral das Nações Unidas. Como resultado do encontro, os organizadores da Marcha concordaram em adotar o plano de 5 pontos do secretário geral como um de seus documentos oficiais.

Chris Wells, porta-voz para os Estados Unidos, descreveu o encontro como “muito amigável”, e adicionou que “o secretário geral expressou seu pleno apoio para a marcha mundial e sua vontade de trabalhar em conjunto para o avanço do importante objetivo do desarmamento nuclear”.

Tomás Hirsch, porta-voz da Marcha para a América Latina, explicou no encontro que “a Marcha é uma iniciativa da associação Mundo sem Guerras, uma organização internacional lançada pelo Movimento Humanista e terminará no parque Punta de Vacas, Argentina, aos pés do monte Aconcágua em 2 de janeiro de 2010”.

O encontro foi realizado no dia seguinte à chegada da equipe internacional em Nova Iorque, que será completada por uma turnê de quatro dias pelos Estados Unidos. De Nova Iorque, os marchadores viajaram para Washington, DC, Montreal, Los Angeles e São Francisco. A Marcha seguirá para o México, com eventos planejados em ambos os lados da fronteira Estados Unidos-México, antes de seguir ao sul, através das Américas Central e Sul, completando sua jornada histórica depois de passar por mais de 90 países e cerca de 183 mil quilômetros (99 mil milhas).

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Tradução: Luiz Alb Silva