Pela Avenida da Liberdade, em Lisboa, desfilou a vontade do mundo inteiro, a de alcançar a paz tão desejada pelas nações mundiais “O nosso clamor é para que parem as guerras, para que se faça um desarmamento nuclear a nível mundial. Outro objetivo desta marcha é criar uma consciência pela não-violência, uma nova forma de tratarmos os seres humanos e dos Estados entre si”, explicou a responsável pela organização da participação portuguesa na Marcha Mundial pela Paz e a Não-Violência, Maria Mota.
Maria Mota acrescenta “Acho que a maior parte da população está descontente com a situação em que vivemos e há uma minoria muito pequena que neste momento manipula e que está interessada em que as guerras continuem. Na medida em que as pessoas ganhem consciência de que é preciso fazer alguma coisa, algo mudará” afirmou.
Portugal é um dos 103 países por onde passa a Marcha Mundial e é também aquele onde foram atravessadas em mais cidades. O percurso português começou dia 3 em Valença do Minho, seguindo-se Viana do Castelo e Braga, Famalicão, Porto, Aveiro, Vouzela, Viseu, Coimbra, Tavira, e terminou em Lisboa no Martim Moniz, onde ao início da noite decorrereu uma festa multicultural.
A Marcha Mundial, a primeira a percorrer todo o planeta, começou na Nova Zelândia, dia 2 de Outubro, e terminará junto à cordilheira dos Andes, na localidade de Punta de Vacas, na Argentina, a 2 de Janeiro de 2010.
