POEMA

Por Cleisianne Leite com introdução de Guilherme Maia

 

Conhecer algo novo

Novo Horizonte a arrebentar

O firmamento e com isso

Germinar uma ternura

Nunca vista antes…

Sorrir, conhecer, apreciar:

Eis o que me trouxe de volta,

O que me deu serenidade

Foram as palavras escritas sobre a vida

E o encantamento da clarividência

Clara que deixa a lua para irradiar sol

Assim eu passo a conhecer e admirar

Desde os leitmotivs serpenteantes

E eróticos de Richard

Até a certeza precisa de seu sorriso.

 

Insônia

Aaaaaaaahhh!

Em pé garganta arranha, o ar falta aos pulmões, mas não consigo para de gritar! Essa onda de calor que percorrer o corpo que correr aos punhos com ânsia de socar! Tem que sair então eu grito. Aaaaaahh! Dessa vez vêm com um nó na garganta, meu rosto úmido, corpo trêmulo e o que restou de ar, sai em soluços, aos prantos me deixo cair no chão. É tarde, muito tarde, ninguém me escuta. Estou presa nesse cubículos imundo, fétido e escuro. Fico inerte no chão frio, esperando o fim. Mas não me deixo vencer, o medo pode me correr eu continuo a sentir, mesmo que seja raiva! É disso que preciso pra me ver livre de mim. Desse lado sombrio, desse lado mesquinho, que me domina, deixando todo o resto cativo, essa guerra me deixa exausta.

Tôc tôc, alguém bate na porte, Já amanheceu preciso ir.