A Press Emblem Campaign (PEC), organização que visa a segurança e os direitos da mídia global, manifesta sua preocupação pela falta de ação da polícia para prender os assassinos do jornalista Abdul Bari, que foi encontrado no morto na margem do lago Hatirjheel, no bairro Gulshan, em Daca, no dia 8 de junho. Bari tinha 28 anos e trabalhava como produtor de notícias no canal fechado DBC. Ele foi esfaqueado por delinquentes no estômago e no pescoço. Nascido em Sirajganj Sadar, Bangladesh, o comunicador já trabalhou para o canal Mohona TV.
“O aumento expressivo de jornalistas vítimas da violência neste ano alarma a PEC. A Ucrânia e o México aparecem como os países mais perigosos até então. Desde o início de 2022, pelo menos 65 trabalhadores da mídia perderam suas vidas enquanto trabalhavam, o que é uma situação preocupante”, disse Blaise Lempen, presidente da PEC. Ele acrescenta que a primeira-ministra de Bangladesh, Sheikh Hasina, deveria ordenar às autoridades envolvidas que punissem os responsáveis e que pagassem uma indenização adequada à família da vítima.
De acordo com Nava Thakuria, representante do sul da Ásia na PEC, Bari é o segundo jornalista morto no país este ano; o primeiro foi Mohiuddin Sarker Nayeem executado por supostos traficantes de drogas, na cidade de Cumilla. No país vizinho, Mianmar, ocorreu o assassinato do jornalista Pu Tui Dim, enquanto na Índia, os comunicadores Rohit Kumar Biswal, Sudhir Saini, Juned Khan Pathan e Subhash Kumar Mahato também foram mortos por criminosos. Todos os crimes aconteceram em 2022.
Confira o site da PEC para mais informações: www.pressemblem.ch
Traduzido do inglês por Ana Raquel Romeu // Revisado por Doralice Silva