O governo de Atenas também vai estimular o investimento no país criando zonas econômicas especiais, que oferecem vantagens administrativas e fiscais para investidores privados. O Ministro das Finanças, Costis Hatzidakis, declarou: “Nós acreditamos que essas zonas serão aumentar a economia real através da criação de um regime de atrair investimentos favoráveis e gerar exportações”.
Colapso
Antes de se tornar realidade, o programa de poupança tem de ser aprovado por um grupo de inspetores do Fundo Monetário Internacional, o Banco Central Europeu e a Comissão Europeia, representando os estados que financiaram o pacote de resgate recebido pela Grécia. A inspeção terá início em 5 de setembro, em Atenas.
Os líderes querem evitar uma saída da Grécia da união monetária da UE, pois temem que isto provocaria o colapso do euro.
Políticos da Alemanha, que financiou uma grande parte do anterior do pacote de resgate para a Grécia, disseram à agência Reuters na segunda-feira que a saída da Grécia do grupo do euro também implica riscos geopolíticos. “Olhe no mapa e veja onde está localizada a Grécia”, disse Michael Meister, partidário da chanceler Angela Merkel. Seu companheiro membro do partido, Laschet, disse que “poderia levar à instabilidade em um estado membro da Otan”. Há mais em jogo do que a questão de saber se a Grécia cumpre seus critérios de resgate, acrescentou.
Recessão
Até o final de 2014, o déficit no PIB grego deve ser inferior a 3%, em comparação com o do ano passado de 9,3, para cumprir com o pacto de estabilidade da UE. Nos últimos cinco anos, a economia grega vem enfrentando uma recessão. Encolheu por uma estimativa de 20%, em parte como resultado de medidas de austeridade anteriores destinadas à redução da dívida e do déficit. – (IEDE)