Malabo, 26 jun (Prensa Latina) A 23a. sessão ordinária de chefes de Estado e Governo da União Africana (UA) começa hoje nesta capital, sendo o tema principal de seus debates a agricultura e segurança alimentar.
Previamente, em 20 e 21 de junho passado reuniu-se o Comitê de Representantes Permanentes e nos dias 23 e 24 o Conselho Executivo que entregará aos líderes regionais propostas que lhes permitam encontrar soluções eficazes para o bem-estar de todos os africanos”, disse o ministro ecuato-guineense de Assuntos Exteriores e Cooperação, Agapito Mba Mokuy.
Segundo o programa difundido pela UA, a reunião será aberta com as palavras de boas-vindas do dirigente anfitrião, Obiang Nguema Mbasogo, no Palácio de Conferências de Sipopo, cidade localizada 15 quilômetros a leste de Malabo.
Durante a cerimônia de inauguração, de acordo com a fonte, intervirão também a presidenta da Comissão da União, Nkosazana Dlamini-Zuma, e o secretário geral da ONU, Ban Ki-moon, que participou ontem no ato de doação do novo edifício da ONU, Malabo II, construído pelo governo da Guiné Equatorial.
A agenda oficial indica que nesta quinta-feira participarão da cúpula o vice-presidente cubano do Conselho de Estado, Salvador Valdés Mesa, e o presidente do Estado Palestino e do Comitê Executivo da Organização para a Libertação de Palestina, Mahmoud Abbas.
Do mesmo modo, intervirão os presidentes Abdel Fatah El-Sissi, da República Árabe do Egito, Mariano Rajoy, do Governo da Espanha, e Mohamed Ould Abdel Aziz, da República Islâmica da Mauritania e titular da UA.
Também no ato de abertura se especificará a assinatura de tratados da instituição e se tomará a clássica foto de grupo.
Sobre o tema central da cúpula, Mokuy reconheceu que resulta “um desafio enorme no marco dos compromissos adquiridos” com os cidadãos “que desejam, antes de mais nada, habitar em um continente autossuficiente e capaz de prover e satisfazer as necessidades básicas de todos”.
Espera-se no foro o compromisso das partes interessadas na transformação efetiva dos sistemas agroalimentares e conseguir uma alimentação sustentável e segura no continente.
Antes da cúpula da Guiné Equatorial, país que a acolhe pela segunda vez em três anos, se celebraram outros importantes encontros prévios para articular a visão, metas e compromissos que devem definir o crescimento agrícola da África e a agenda de transformação na próxima década.