Levantamento ajuda a dar uma dimensão da diversidade cultural e social gerada pela comunidade migrante em São Paulo. Inscrições podem ser fefitas até o próximo dia 30 de setembro
Coletivos, associações, organizações e pessoas migrantes na capital paulista já podem inscrever suas iniciativas na atualização do Mapeamento Colaborativo, promovido pela Coordenação de Políticas para Imigrantes da Prefeitura de São Paulo. Podem entrar nesse levantamento iniciativas que contemplem atividades como alimentação, educação, produção cultural e comunicação, entre outras.
Para inscrever as iniciativas nas áreas indicadas, basta preencher o formulário que está disponível neste hiperlink até o próximo dia 30 de setembro.
O mapeamento ajuda a dar uma ideia do dinamismo da comunidade migrante residente na capital paulista e do conjunto de iniciativas existentes em torno dela. Em 2018, esse mesmo levantamento apontou a existência de pelo menos 70 dessas organizações.
Colaboração e diversidade
De acordo com a Prefeitura, as informações levantadas irão compor uma página na internet que estará à disposição da população, para que esta possa não apenas consultar, mas também utilizar os serviços que essa rede puder oferecer.
“O objetivo não é só o de reunir informações da rede de migração da cidade de São Paulo, mas de construir esse banco de dados com a participação dos próprios agentes que desenvolvem as iniciativas, que podem ser utilizadas por todos aqueles interessados no tema migratório e pela própria comunidade migrante”, explica Bryan Rodas, atual coordenador de Políticas para Imigrantes. Para ele, será possível, entre outros produtos, elaborar um mapa cultural de iniciativas da comunidade de migrantes.
O mapeamento tem respaldo da lei que determina o livre acesso à informação para as comunidades migrantes na cidade de São Paulo. O último levantamento feito pelo MigraCidades, uma plataforma de diagnósticos sobre migração com o apoio da OIM, de 2021, aponta que 376.156 migrantes vivem na capital paulista. As principais comunidades são a de bolivianos (27%), chineses (7%) e haitianos (6%).