ARTES VISUAIS
Por CWeA Comunicação
A grande artista nascida no Rio de Janeiro em 1933 irá conversar na Galeria Danielian com os críticos e curadores Fernando Cocchiarale, Marcus Lontra e Rafael Peixoto.
Ela acaba de voltar à cidade, após ter estado nas aberturas de duas exposições na Europa com trabalhos seus: a individual no Museu Frans Halls, em Haarlem, na Holanda, e a coletiva “Planet B – Climate Change And The New Sublime”, no Palazzo Bollani, em Veneza, com curadoria do Nicolas Bourriaud.
Na Galeria Danielian, ela irá falar sobre a exposição “Anna Bella Geiger – entre os vetores do mundo”, em cartaz no local até o dia 21 de maio, e ainda sobre sua trajetória e o cenário artístico atual. O bate-papo será transmitido ao vivo na página da Galeria Danielian no Instagram.
Danielian Galeria, Gávea, Rio de Janeiro
Conversa aberta com Anna Bella Geiger e os críticos e curadores Fernando Cocchiarale, Marcus Lontra e Rafael Peixoto
10 de maio de 2022, às 19h
Entrada gratuita
A Danielian Galeria apresenta no dia 10 de maio de 2022, às 19h, a conversa aberta entre a artista Anna Bella Geiger e os críticos e curadores Fernando Cocchiarale, Marcus Lontra e Rafael Peixoto. A artista, nascida no Rio de Janeiro em 4 de abril de 1933, irá falar sobre sua trajetória e sobre os trabalhos reunidos na exposição panorâmica, “Anna Bella Geiger – Entre os vetores do mundo”, em cartaz até o dia 21 de maio de 2022. São mais de 50 trabalhos emblemáticos, que reúnem a produção mais recente e inédita da artista – bordados, “gavetas”, e obras das séries “Rrolos” e “RroseSelavy” – e peças icônicas como os viscerais dos anos 1960, os mapas da década de 1970, as pinturas e os macios de 1980 e 1990 e a série “Burocracia”. A curadoria é de Marcus Lontra, diretor artístico da Danielian Galeria com cocuradoria de Rafael Peixoto.
A conversa será presencial e também poderá ser acompanhada ao vivo pelo instagram da Galeria Danielian: @danielian_galeria.
“Anna Bella Geiger – Entre os vetores do mundo” traz ainda uma sala especial no térreo da Danielian Galeria onde está montada a histórica videoinstalação “Circa” (2006), em que Anna Bella recria no espaço as ruínas de um sitio arqueológico. Esta é a terceira vez que essa ocupação é feita pela artista, que só a havia mostrado em 2006, na Fundação Eva Klabin, e na Paralela da XXVII Bienal Internacional de São Paulo.
Sob a coordenação da Danielian Edições, foi lançada uma gravura em edição especial limitada a partir da obra “Correntes Culturais” (1976), em que Anna Bella usa máquina de escrever para fazer interferências sobre o mapa múndi, jogando de maneira crítica com os conceitos de correntes culturais dominantes e dependentes.
Marcus Lontra afirma que “é nesse território difuso entre o real e o virtual, entre aquilo que está e aquilo que se desloca, entre a seriação como estratégia de comunicação e a independência de cada obra com seu valor e qualidade intrínseca, que a trajetória de Anna Bella Geiger está fundada”.
Dentre as obras históricas expostas destacam-se as aquarelas e gravuras conhecidas como “Viscerais” dos anos 1960; as obras compostas por fotografias e cartões postais dos anos 1970, como “O pão nosso de cada dia” (1978) e “Brasil nativo/Brasil alienígena (1976/1977); os cadernos de artista inspirados nas antigas cartilhas escolares como “A cor na arte (1976) e “O novo atlas I” (1976)” além de pinturas das séries “Pier and Ocean” e “Macios”.
Da sua produção mais recente chama a atenção as gavetas criadas por Anna Bella fundindo referências geográficas com símbolos, linhas e formas, como as inéditas e criadas em 2022: “Centro” e “Periferia”, da série “Gaveta Circa”, e também “Ohren Athena III. À escuta da paisagem” (2003/2022), com páginas de atlas escolar, fio de cobre, madeira e encáustica. A obra mais recente, também inédita e de 2022, é o globo em madeira, metal, plástico e caneta “What a wonderful world”.
Outros trabalhos recentes, produzidos em 2021, são cinco obras da série “Rrose Sélavy”, com página de jornal e serigrafia, e “A rota do bicho-da-seda”, da série “Adversidade”, com lápis de cor e bordado sobre papel. Essas obras são algumas presentes na exposição “Anna Bella Geiger – Entre os vetores do mundo” que mostram os desdobramentos de séries que a artista vem realizando desde os anos 1970, ininterruptamente, em diferentes formatos e matérias, como é também o caso de “Burocracia” e das intervenções em jornais inspiradas na prática de Marcel Duchamp em “RroseSelavy”.
EXPOSIÇÕES NA EUROPA
Aos 89 anos, completados em 4 de abril passado, Anna Bella Geiger está em plena atividade, e esteve presente também na abertura, em 1º abril, de sua individual no Museu Frans Halls, em Haarlem, na Holanda, e no dia 19 em Veneza, na coletiva “Planet B – Climate Change And The New Sublime”, no Palazzo Bollani, com curadoria do Nicolas Bourriaud, que tem ainda trabalhos de outros dois brasileiros, Roberto Cabot e Thiago Rocha Pitta, na paralela da Bienal.
SOBRE ANNA BELLA GEIGER
Anna Bella Geiger nasceu em 1933, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha. Estudou Línguas Anglo-Germânicas na Faculdade Nacional de Filosofia do Rio de Janeiro e Sociologia da Arte com Hannah Levy Deinhardt na New York University e na New School for Social Research (anos 1950). Desde então, vem expondo regularmente em individuais e coletivas no Brasil e no exterior. Participou de várias Bienais Internacionais: São Paulo, Mercosul, Veneza, Liverpool, Istambul, Tóquio, das Amazonias etc. Possui obras nas Coleções: MoMA (Nova York), ISLAA (NY), Guggenheim (NY), Centre Georges Pompidou (Paris), Tate Modern (Londres), Centro de Arte Reina Sofia (Madri), MACBA (Barcelona), Victoria and Albert Museum (Londres), Getty Institute (LA), The FOGG Collection (Boston), Hank Hine – TAMPA Museum (Flórida), MAM Brasília, entre outros. Prêmios: 1º Prêmio na Casa de Las Americas (Cuba) 1962, JAC Museu de Arte Contemporânea (USP) São Paulo, 1966, Resumo JB Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro 1968, Fundação Guggenheim (NY) 1981, Bolsa Vitae de Artes, 1992, IBRAM Rio de Janeiro, 2005. Em 1987 publicou, com o filósofo brasileiro Fernando Cocchiarale, o livro “Abstracionismo Geométrico e Informal: A Vanguarda Brasileira nos anos 1950”. Leciona no HISK (Hoch Schule aus Kunst), Ghent, Bélgica e na Escola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV), Rio de Janeiro.
SERVIÇO: Conversa aberta entre Anna Bella Geiger e Fernando Cocchiarale, Marcus Lontra e Rafael Peixoto
10 de maio de 2022, às 19h
Danielian Galeria, Gávea, Rio de Janeiro
Rua Major Rubens Vaz, 414, Gávea, Rio de Janeiro, CEP 22470-070
Segunda a sexta-feira, de 11 às 19h
Telefones: +5521.2522.4796 +5521.98830.3525
Email:contato@danielian.com.br
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