RELATO
Vez ou outra essa frase aparece pela clínica, essa dependência emocional se manifesta como uma “necessidade” de pertencer a algo ou alguém.
Em geral, são pacientes jovens adultos, profissionais, economicamente independentes, bem-sucedidos, que se movimentam pelo mundo e interagem com muita independência.
Apesar disso, suas relações mais íntimas são muito mais dependentes emocionalmente.
Só é possível enxergar essa dependência emocional com clareza quando a relação chega ao fim.
Como me dizia uma paciente, em sua tentativa de pôr em prática técnicas que aprendeu na consulta para “impedi-la” de ligar para seu “ex tóxico”, me disse “Marisol, cheguei a suar tentando controlar minha compulsão, tremia, era como síndrome de abstinência, mas eu consegui”.
Hoje posso ver uma grande força nessa mulher.
Sigo refletindo sobre essas questões que são um grande tema, no qual podemos nos aprofundar bastante.
E insisto… somos analfabetos emocionais.
É necessário examinar nossas emoções, para não confundirmos tristeza com raiva, ou raiva com tristeza.
E esse é só o pontapé inicial!
Traduzido do espanhol por Ana Carolina Carvalho/Revisado por Debora Lima