POEMA
Por Valéria Soares
És taciturna. Gostas de frio, neblina, chuva fria, de vento.
És olhar impedido por montanhas, manto de nuvens, música tranquila, poucos amigos… poucas palavras.
És azul límpido de céu de outono e de montes.
És verde-escuro de matas e rios escondidos. És segredo sempre!
És preguiça gostosa pela manhã, sono tardio, noites com lareira, taça de vinho, filme… poesia!
És ansiedade, preocupação.
És calma, placidez.
És Sorriso e riso…
És choro mudo.
Arrepio, maciez
És perfume… sugestão!
És toda.
És Nada!
És alegria. Disco, rock, soul, samba. Tens janelas abertas alarido.
Descortinas desvendas descobres revelas.
Às claras!
Segredas aos quatro ventos.
És horizonte amplitude devaneio tentativa e erro.
Pés descalços corte na pele aspereza.
Cheiro de vida gosto de sal!
Sem cera:
Inconfundível!
És toda,
És uma
És única!