POEMA
Por Luiza Machado
Como um balde de água fria
Água fresca
O novo de cada dia
Mais precisamente cada sexta
Logo eu, quem diria?
Dessa mania novelesca
Ao meu modo, fria e calculista
Me aproveito do meu jeito a deixa
Num olhar faz-se questionar o que faria
Se a libido é o sentimento que deixa
Qualquer mal entendido que não se pode prestar queixa
Se gosta, se almeja
Quem imaginaria?
Seu preço em prata numa bandeja
Em silêncio ardente
Por que não me beija?
Arrebente essa corrente
Se te aflige pelo que deseja