Certamente você já ouviu falar da Família Real Britânica. A Corte e seus súditos sempre foram objeto de observação. Muitos filmes já abordaram o tema, mas a verdadeira família real é a sua.
Real de verdadeira, não de domínio financeiro e territorial. Real nos sentimentos irmanados.
A família é, ou deveria ser, o lugar ideal de todo mundo. Nem sempre é, mas para o bem ou para o mal ela nos formata ao longo de uma vida. Somos o resultado dessa convivência e, por mais que não percebamos, refletimos seus hábitos e costumes.
Certamente que uma família, onde todos se amam e se respeitam, produzirá cidadãos mais solidários e afetuosos.
Por outro lado é verdade que o contrário também acontece. Grupos familiares podem ser matilhas de lobos, que atacam em grupo protegendo os flancos enquanto avançam.
São capazes de destruir tudo ao redor para conseguir seus intentos. Esse faro predador é capaz de atrair mais lobos famintos do que amigos. Quando isto ocorre podem ser transformadas em máfias, milícias, facções e outras denominações.
A videm grupo, nestes casos, persiste por um interesse em comum.
Essa não é a razão de ser da família, é sim uma disfunção provocada por uma liderança débil que contamina os princípios, mesmo usando estes como norte pra sua caminhada. Precisamos resgatar a família deste viés colérico que acaba por consumir as relações provocando divisões entre seus pares.
A família deve ser o embrião daquilo que temos de melhor.
Um abrigo pra nossas angústias e um incentivo aos nossos sonhos. Para que isto ocorra o respeito entre seus membros e suas diferenças se faz necessário. Pois é na diferença que seus membros irão assenta seu alicerce. Que bom que fosse esse o ponto pacífico de sua fundação. Sua pedra fundamental.
Tenha compaixão, respeito e amor pelos seus.
Não transforme sua família num bando de mimados, psicopatas, ressentidos ou agressores daqueles que dali não originam.
A família real é bela quando produz união em meio às diferenças.
Não aquela que tem problemas comuns e se sente injustiçada pelos deuses por isso. Una-se aos seus, ouça e reflita, se abra.
Dê e receba na mesma intensidade, pois assim será mais fácil superar as divergências e comemorar vitória de cada indivíduo que a compõe. Por fim creio ser a família um grande quebra cabeças que iremos montar e entender ao longo de uma jornada de conquistas.
Se faltar uma peça, o jogo não fecha.