A política no Brasil e para o mundo viveu um abalo sísmico nada natural a partir do dia 08 de março. Primeiro o ministro do Supremo Tribunal Federal anulou todos os processos sobre o ex-presidente Lula. No dia 10 a terra da política vibrou ainda com mais força quando o ex-presidente fez um depoimento de agradecimentos, solidariedade, empatia e comprometido com o verdadeiro. O comprometimento com o verdadeiro é algo que inexiste no Estado e nas comunicações hegemônicas e formais do país. Mas para nós, PRESSENZA, o comprometimento com o verdadeiro é algo fundamental: temos compromisso e aliança em todos os depoimentos, estudos, nas abordagens, notícias e nas variadas narrativas. A fala do Lula movimentou pensamentos e ações fundamentais com o compromisso com o verdadeiro.
Nosso compromisso é com a comunicação em defesa da vida. Não há espaço para nossas ações, práticas e pensamentos para a violência, para a guerra ou para a morte induzida. Não podemos, portanto, ser adeptos da necropolitica e do necrocapitalismo que predomina no mundo e no Brasil. Muito menos podemos, comprometidos com o Bem Viver, abrir os portais da mentira induzida para inverter o real e apostar na retirada do oxigênio para a inteligência e para a sobrevivência. Por isso, não temos dúvidas, somos defensores comprometidos com a Renda Básica Incondicional e Universal, pois, cabe aos Estados o compromisso com a vida e não, como seguem impondo, a transformação do trabalho em um emprego para assegurar a sobrevivência.
Nesse sentido nos declaramos solidários e abraçamos com esperança a postura do ex-presidente. Conclamamos que essa atenção fundamental seja de todas as pessoas comprometidas com o viver. Não é natural ou biologicamente explicável que, no Brasil, um reinado das “matérias primas”, com riqueza da natureza, a apropriação do comum seja, principalmente, para impor a morte e o lucro acima da vida pelos os donos do poder. Defendemos a vida e o compromisso com a verdade. Tal compromisso nos faz avançar na ciência e nos estudos sobre a natureza para que a humanidade seja plena e digna.
Esse período histórico, ainda mais recheado de óbitos, quando cada dia vêm notícias de cerca de 2000 mortes no Brasil, por uma doença que age com a permissão do poder, não nos embala. Ao contrário, nos movimenta para um posicionamento ainda mais forte pela humanidade, pela solidariedade, pelo compromisso com as outras pessoas e com cada um de nós.
A fala do Lula, no dia 10 de março, foi esclarecedora, vibrou pelo verdadeiro, criou portais de esperança em movimentos da sociedade civil. Uma fala que agitou gritos de solidariedade e atenção em todo o mundo: podemos e devemos prezar pela vida e pela verdade. Essas marcas são, para nós, inquestionáveis e aplaudimos de pé.
Estamos no movimento da ampliação do abalo sísmico movimentando a desnaturalização do que ocorre em nossas vidas. Sabemos, ou deveríamos todas as pessoas, saber que se o vírus mata porque não há Estado e Governos para agir contra as mortes, portanto, não é um acontecimento natural. Assim como nossa consciência precisa ser plena no movimento do verdadeiro e da solidariedade buscando em nossa convivência o apoio coletivo pela vida e não o investimento em armas, preconceitos, deboches e pouco caso para os que mais sofrem. Portanto, somos absolutamente solidários e vibramos no som para que todos ouvidos ouçam que nossos jovens negros da periferia, que são majoritários no Brasil, sofram com exploração, imposição de pobreza material, doenças e mortes. Está na hora, já passou da hora, do fim total das “balas perdidas”! Não há balas perdidas, todas são de poderosos impondo a morte para as pessoas que já sofrem a imposição da falta de comida, de empregos, de transporte, de educação, de saúde, de educação, de acesso ao acúmulo cultural, e…
Mas nós forjamos nossa própria cultura e não nos limitamos à cultura imposta. Somos sim sujeitos das nossas escolhas e decisão. E, portanto, não podemos fingir que nada ocorreu. Houve um abalo sísmico, nada natural, e vamos agir para ampliar esse tremor que nos movimentou por dentro, pois, estamos comprometidos com o verdadeiro, com a solidariedade, com o humanismo pleno e com a superação de todas as marcas mórbidas que impõe a morte para a vida. Estamos na unidade pela conquista e construção do Bem Viver!