A Amnistía Internacional pediu aos ativistas, nesta quarta-feira, que lancem uma campanha para a libertação imediata da jornalista Solafa Magdy, presa no Egito e acusada de terrorismo.
Magdy, de 34 anos, foi detida pelas autoridades quando estava acompanhada por seu marido, o fotógrafo Hossam El-Sayyed, e seu amigo Mohamed Salah, em novembro de 2019. Eles foram acusados de “unirem-se a um grupo terrorista e fazer um mau uso das plataformas de redes sociais”. Eles negam todas as acusações.
A ONG, com sede em Londres, pediu aos ativistas que enviem apelos ao procurador geral egípcio, Hamada El-Sawy, solicitando a libertação imediata e incondicional de Magdy, El-Sayyed y Salah.
A organização preparou um modelo para fazer os apelos, no qual se explica que “Solafa Magdy é uma presa por delito de opinião e que foi detida unicamente por causa do seu trabalho jornalístico e da sua defesa pelas vítimas de violações de direitos humanos”.
Ten years since the #Jan25 revolution in #Egypt, scores of activists and #humanrights defenders remain unjustly detained. All of this week, we will share their names and ask you to take action and call for their freedom.
Share! Retweet! Let @AlsisiOfficial know you care. pic.twitter.com/PASKKiAwIc— Amnesty MENA (@AmnestyMENA) January 30, 2021
A Amnistía também pediu às autoridades egípcias que libertem imediata e incondicionalmente todos os jornalistas e presos por delito de opinião política do país. A medida acontece um dia depois de que o Ministério do Interior egípcio recuse que Magdy tenha sofrido tortura ou assédio na prisão de mulheres de Al Qanater, resultado da difusão de relatórios nas redes sociais.
Frequentemente, o Egito é criticado por prender jornalistas e políticos de oposição em casos de liberdade de expressão e opinião, porém o regime afirma que oferecem todas as garantias e direitos aos presos, sem exceção.
Traduzido do espanhol por Graça Pinheiro | Revisado por Tatiana Elizabeth