Redação Nós Mulheres da Periferia
Diante desse contexto cheio de incertezas, a esperança ainda permeia o sentimento de cada uma das entrevistadas.
Perguntamos para mulheres que entrevistamos em 2020 o que esperam para o ano de 2021. A pandemia deixou marcas e muitos desafios foram enfrentados pelas moradoras das periferias.
A Covid-19 assustou, mas não fez esmorecer. Diante desse contexto cheio de incertezas, a esperança ainda permeia o sentimento de cada uma das entrevistadas.
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Relatos
É o caso da professora de dança de Bia Gabroshi, moradora de Ermelino Matarazzo, Zona Leste da cidade de São Paulo, que busca em 2021 trabalho e prosperidade.
“Eu espero que as minhas aulas presenciais do Track da Quebrada voltem, obviamente, mantendo as aulas online, porque super rolou durante a pandemia”, disse.
Esperança compartilhada pela economista e fundadora da NoFront – Empoderamento financeiro, Gabriela Chaves, moradora do Butantã, zona oeste da cidade de São Paulo.
“Que a gente consiga retomar o emprego, porque estamos vivendo um momento de retração econômica muito grande”, frisou.
Para a estudante Hamangaí Pataxó, mulher indígena, moradora do Recôncavo da Bahia, o respiro por tempos melhores está também nas mãos da juventude.
“Que a juventude se levante cada vez mais, para lutar por seus direitos e pela garantia das nossas vidas”, elencou.
Dar aquele abraço apertado, sem preocupações é a vontade da promotora legal popular e cofundadora do Coletivo Flores de Baobá Joice Aziza, moradora de Caieiras (SP).
“Que tenhamos a vacina da Covid-19, logo no primeiro semestre, e que a gente possa se encontrar e dar abraços calorosos”, ressaltou.
A vacina e imunização de todos também é o desejo da ajudante geral Raimunda Benício, moradora de Taboão da Serra (SP).
“Eu quero acreditar, que em 2021 a gente possa ter a vacina, a imunização de todos, que as crianças possam voltar para escola”, pontuou.
Todas elas demonstraram vontade e persistência para continuar reinventando.