DICA DE FILME

 

 

No momento e que a Aldeia Maraka’nã é classificada pelo estado brasileiro como uma organização extremista e violenta, vale muito assistir ao documentário independente Urutau – Resistência Maraka’nã – e tirar suas próprias conclusões.

O filme expõe o extremismo e a violência do estado para beneficiar o capital. Mais especificamente, para atender as demandas de uma construtora mergulhada nos esquemas de corrupção de Sérgio Cabral.

Denunciado à época apenas pelos movimentos sociais, Cabral abusava da força policial e da total cumplicidade da imprensa comercial. Detalhe que o doc não deixa de captar.

Urutau é um intenso registro histórico de como são tratadas as populações indígenas no Brasil. Um registro emocionante da luta por respeito.

Hoje, Cabral cumpre mais de 300 anos de prisão. A Aldeia Rexiste.

Indígenas e ativistas ocupam o telhado do Museu do Índio aos gritos de “Aldeia Reexiste!”, em cena de Urutau. Resistência Maraka’nã

Assista a Urutau – Resistência Maraka’nã

Sinopse

Rio de Janeiro, dezembro de 2013. A empresa Odebrecht inicia obras num dos anexos do antigo Museu do Índio. O terreno pertence à Aldeia Maraka’nã.

Passando por cima do processo judicial existente, o governo do estado do Rio ordena a retirada das pessoas da aldeia.

Para evitar que a Aldeia Maraka’nã se torne um estacionamento, indígenas e ativistas resistem à opressão estatal.

Filme de André Miguês, Dinho Moreira, Guilherme Fernândez, Pedro Prado, Thiago Dezan, Tamur Aimara e Yussef Kalume. Montagem: Yussef Kalume