Técnicos da Agência Nacional de Mineração fizeram uma vistoria extraordinária em oito barragens da mineradora Vale S.A. que ficam nos municípios de Nova Lima, Ouro Preto e Catas Altas, todas pertencentes ao estado de Minas Gerais. As estruturas, todas inativas, não estavam oficialmente registradas nos sistemas da ANM e nunca tiveram acompanhamento por nenhum outro órgão de controle.
A inspeção aconteceu no dia (10) de junho, após informação por parte da empresa Vale S.A. no dia 28/05, que identificou 12 barragens e diques de sua propriedade que deveriam estar cadastrados no Sistema Integrado de Gestão de Barragens de Mineração (SIGBM).
Foram deslocados especialistas do Distrito Federal uma vez que os técnicos de Minas Gerais estavam em isolamento social por suspeita do COVID 19, a ação emergencial contou com policiais do Núcleo de Combate aos Crimes Ambientais do Ministério Público de Minas Gerais.
A vistoria foi feita em oito barragens consideradas prioridade pela ANM – três que tiveram o nível de emergência 1 acionado pela Vale S.A. (barragens 6 e 7 da Mina de Águas Claras e em Nova Lima, e a área IX da Mina de Fábrica, em Ouro Preto) e outras cinco que estão abandonadas na Mina Pitangui e em Catas Altas. O Nível 1 significa comprometimento potencial de segurança.
Após a fiscalização, a empresa Vale S.A. deverá apresentar à ANM, estudos de cenário de ruptura hipotética e Planos de Ações Emergenciais (PAEBM), além de uma série de exigências que a Agência Nacional de Mineração deve solicitar à empresa Vale S.A.