No Brasil os casos de Coronavírus subiram para 234, no mundo dezenas de milhares de pessoas estão contaminadas pelo vírus.
Em situações de crises as parcelas da população que mais padecem são as que pertencem a base da pirâmide social, os mais pobres, que não tem, por exemplo, como parar por conta do Coronavírus, pois as contas, os boletos não esperam.
O Brasil possui um número grande de desempregados, pessoas na informalidade, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 11% da população está desempregada. O número exclui aqueles que estão na informalidade, e também os que desistiram de buscar emprego. Há ano o país padece com a falta de postos de trabalho, e com a diminuição do Estado. As reformas de Temer a Bolsonaro ajudaram a corroer o tecido de proteção social brasileiro. Neste cenário de ode ao liberalismo estamos enfrentando a pior crise sanitária dos últimos anos em escala mundial.
O enfrentamento a esta crise na área da saúde nos força a pensar o papel do Estado na Economia, principalmente com o aumento exponencial do preço de insumos como o álcool em gel, máscaras protetoras e papel higiênico.
A proposta de renda básica universal, uma renda que permitiria a todos se manter sem a necessidade de trabalho, como um “bolsa família” estendido poderia possibilitar o auto isolamento de toda a população em casa como uma das formas de atrasar o aumento de casos, achatando a curva de crescimento da doença.