Ativistas pedem Democracia Real, com a instauração de Assembleias Populares em substituição ao atual modelo de representações governamentais. “Não podemos estar limitados a governos que duram quatro anos”.
Depois de 10 dias de negociações, nenhum passo foi dado pelos representantes governamentais na COP 25 e a crise climática é mais do que urgente. Por isso, manifestantes de diferentes movimentos organizaram um panelaço em frente às instalações da IFEMA, em Madri, onde acontece a Conferência.
Mais além dos protestos, os manifestantes pedem Democracia Real na tomada de decisões sobre a mudança climática, ou seja, a instauração de Assembleias Populares nos diferentes países, além da representatividade popular nas Conferências Internacionais. “A questão climática é urgente e não podemos ficar dependentes das mudanças de governos e seus interesses que mudam a cada quatro anos”, explica Karen Killeen, representante da Extinction Rebelion.
Os manifestantes reivindicaram, ainda, que os governos declarem estado de emergência climática e alertem sobre a urgência da situação, que se continua como está em 30 anos elevará a temperatura global em 3,4 graus, o que significa a extinção da vida no planeta. A solução imediata é priorizar os recursos para reduzir a zero a emissão de gases de efeito estufa.