Alguns nomes já haviam sido anunciados ou ao mesmo fortemente indicados pelo mandatário eleito, enquanto outros ainda estavam por conhecer
O presidente eleito da Argentina, Alberto Fernández, apresentou nesta sexta-feira (06/12) os nomes que irão ocupar as pastas do seu gabinete de ministros. entre os 20 Ministérios, o mais aguardado e até então uma dúvida era a pasta da Economia, que será dirigida por Martín Guzmán, acadêmico de 37 anos que é professor na Universidade de Columbia, nos EUA.
“Sei da qualidade técnica e da qualidade moral de cada um dos que me acompanham. Estou muito feliz porque somos uma frente que se construiu sobre uma base de unidade”, disse Fernández, que assume a presidência na próxima terça-feira (10/12).
Alguns nomes já haviam sido anunciados ou ao mesmo fortemente indicados pelo mandatário eleito, enquanto outros ainda estavam por conhecer, como o futuro ministro da Economia.
Formado na Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Nacional de La Plata e doutor em Economia pela Universidade de Brown nos EUA, Guzmán tem uma produção acadêmica voltada para o tema da restruturação da dívida. Além de dirigir o programa de Reestruturação da Dívida Pública na Escola de negócios da Universidade de Columbia, o novo chefe da pasta econômica argentina já trabalhou na Assembleia Geral da ONU prestando assessoria sobre o tema.
Segundo a imprensa argentina, espera-se que Guszmán trabalhe em parceira com o futuro ministro do Desenvolvimento Produtivo, o economista e sociólogo Matías Kulfas.
Para o Ministério das Relações Exteriores, Fernández escolhei o ex-governador de Buenos Aires Felipe Solá, que o acompanhou recentemente em suas viagens à Espanha, Portugal, Peru e Bolívia.
O advogado Nicolás Trotta assumirá a pasta da Educação. Trotta já foi subsecretário de Tecnologias durante o governo de Cristina Kirchner.
Para a chefia do governo, o presidente eleito nomeou Santiago Cafiero, mestre em Políticas Públicas e ex-subsecretário de Insústria, Comércio e Mineração de Buenos Aires.
O deputado e engenheiro agrônomo Luis Basterra irá ocupar o Ministério da Agricultura e Pesca, enquanto a pasta do Meio Ambiente será chefiada pelo professor e parlamentar Juan Cabandié.
Fernández ainda nomeou o presidente do Conselho Nacional de Investigações Científicas e Técnicas (Conicet), Roberto Salvarezza, para o Ministério da Ciência e Tecnologia.
A pasta da Defesa será comandado pelo deputado e ex-parlamentar argentino do Parlasul Agustín Rossi. O Ministério da Cultura ficará a cargo do cineasta e diretor do curso de Cinema da Universidade Nacional de San Martín, Tristán Bauer.
O deputado e sociólogo Daniel Arroyo será o futuro ministro do Desenvolvimento Social, enquanto a arquiteta e ex-vice-governadora de Santa Fé María Bielsa comandará a pasta do Desenvolvimento Territorial.
Advogado e parlamentar, Eduardo de Pedro foi escolhido por Fernández para ser o futuro ministro do Interior. A também advogada e ex-secretária do Ministério da Justiça Marcela Losardo irá chefiar a pasta da Justiça e Direitos Humanos.
O Ministério das Mulheres, Gênero e Diversidade será comandado pela socióloga especialista em direito penal Elizabeth Gómez Alcorta.
Gabriel Katopodis, ex-subsecretário do Desenvolvimento Social de Buenos Aires será o chefe do Ministério das Obras Públicas, enquanto o médico cirurgião, ex-ministro e ex-embaixador Ginés González García será o ministro da Saúde.
A Segurança será comandada pela antropóloga e membro do Conicet Sabina Frederic, enquanto a pasta do Trabalho será chefiada por Caludio Moroni, advogado e membro do diretório do Banco de Investimento e Comércio Exterior.
Fernández também nomeou para o Ministério dos Transportes o deputado Mario Meoni e para a pasta do Turismo e Esportes o advogado e presidente do clube Atlético San Lorenzo, Matías Lammens.