Depois que a Associação de Professores e o Ministro da Educação tiveram uma série de reuniões na semana passada, que resultaram numa proposta do governo aos professores, na segunda-feira os professores mobilizados decidiram rejeitar a proposta e continuar com a greve.
A greve, que já dura há um mês, vai continuar por um tempo depois que a Associação de Professores rejeitou a proposta do governo para resolver as demandas do sindicato.
O sistema de votação dos professores tinha três alternativas: 1) aceitar a resposta completa do Ministério da Educação e derrubar a greve. 2) Aceitar parcialmente a resposta do Mineduc, considerando-a insuficiente, depor a greve e mandatar a direção nacional para elaborar um plano de ação. E 3) não aceitar a proposta do Governo e continuar em paralisação indefinidamente.
O primeiro obteve 866 votos, 2% do total. O segundo 24%, ou seja, 9.959 votos. O terceiro e vencedor, obteve 30.525 preferências representando 73% dos votos contados.
A este respeito, o secretário-geral do Magistério, Dario Vásquez, explicou que até agora mais de 60% dos votos foram revisados.
Apesar disso, o presidente do Colégio de Professores, Mario Aguilar assegurou que “o Magistério do Chile falou, embora seja certo que faltam escrutínios e acreditamos que vamos superar os 50 mil votos pela participação de mais de 50 mil colegas de todo o Chile, o resultado nos parece que já marca uma tendência indomável, não vai variar as percentagens principalmente, nos parece com o que já está escrutinado”.
“Portanto, podemos anunciar oficialmente que o Magistério do Chile rejeitou a proposta do governo e, portanto, mantemos nossa greve nacional indefinidamente”, acrescentou Aguilar.