Nesta quarta-feira, as mulheres deputadas do Congresso Nacional realizaram as eleições para a Secretaria da Bancada Feminina, que representa a todas elas.
Diferente do clima nas diversas audiências e plenários que acontecem na Câmara dos Deputados, era possível notar um clima de união, onde todas estão ali pela mesma pauta, os direitos das mulheres.
“Foi uma eleição disputada, mas foi uma eleição de muita união, eu posso dizer, nós estivemos unidas em torno de um propósito que é defender as mulheres sempre!”
Iracema Portella (PP/PI), que foi eleita Procuradora da Secretaria da Mulher da Bancada Feminina fala sobre esse momento. A eleição que formou a Secretaria elegeu também para Procuradoras Dra. Soraya Manato (PSL/ES) e Elcione Barbalho (MDB/PA). Para Procuradoras Adjuntas, foram eleitas Aline Gurgel (PRB/AP), Marília Arraes (PT/PE) e Carmen Zanotto (CIDADANIA/SC), e para Coordenadora-Geral e Coordenadoras Adjuntas, Professora Dorinha (DEM/TO) e Aline Sleutjes (PSL/PR), Tereza Nelma (PSDB/AL), Sâmia Bomfim (Psol/SP), Liziane Bayer (PSB/RS) e Tabata Amaral (PDT/SP).
A deputada Soraya Santos (PR/RJ) fala sobre a importância dessa nova formação da Secretaria da Mulher da Bancada Feminina. “Essa eleição mostrou uma ação da legislatura passada, que queria ter mais mulheres, mais diversidade, mulheres com conteúdo representando esse país. Homens e mulheres são iguais nos direitos e deveres e queremos, sim, essa dignidade para a mulher brasileira.”
Essa é a maior Bancada Feminina que a Câmara dos Deputados já teve, com 77 mulheres eleitas. Dessas, 43 ocupam o cargo pela primeira vez, trazendo uma possível renovação para o bloco.
Para a deputada e coordenadora da bancada, Professora Dorinha (DEM/TO), “essa eleição abre uma oportunidade para uma bancada que hoje tem o seu crescimento histórico. São 77 [mulheres]. Uma bancada plural em que vamos construir para que todas tenham espaço, voz e voto dentro da bancada.”
A deputada completa sua fala colocando os enfrentamentos e próximos passos para o exercício da bancada: “Nós já começamos com enfrentamento de diferentes temas. Este ano nós não tivemos 1 semana sem um caso de grande destaque de violência [contra a mulher].”
“E fica a pergunta: existem mais mulheres sendo violentadas?”
“Precisamos cobrar que o sistema desenhado funcione. Tanto a questão da saúde da mulher quanto a formação”, conclui Dorinha.
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