Mobilização de jovens em mais de cem países mostra que geração atual não pretende simplesmente assistir às mudanças climáticas de braços cruzados – afinal, terá que conviver com os efeitos delas, opina Jens Thurau.
O que é isso que vem ocorrendo toda sexta-feira em cidades alemãs e do mundo, quando jovens – alunos de escolas e estudantes universitários – abandonam salas de aula e saem às ruas em defesa do clima? Frequentemente isso ocorre com o consentimento dos pais e também das escolas, que aos poucos precisam avaliar como lidar com a seriedade que a jovem geração deposita nesse dia. Trata-se de uma politização passageira, que não deve ser levada a sério, como alguns políticos supõem? Ou há mais por trás disso tudo?
Em primeiro lugar, a enorme massa que simplesmente se uniu, impulsionada pela profunda seriedade e determinação da jovem sueca Greta Thunberg, que em meados do ano passado decidiu se sentar em frente ao prédio do Parlamento em Estocolmo em vez de ir à escola. É claro que o apelo de algo proibido desempenha um papel, assim como a perspectiva de algumas horas empolgantes fora dos muros da escola. Mas reduzir o movimento Fridays for Future a isso seria algo bastante arrogante.
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