China, Rússia, Reino Unido, França e Estados Unidos continuam hoje uma reunião focada em coordenar posturas sobre o desarmamento, uso pacífico da energia atômica e a vigência do Tratado de não proliferação de armas nucleares.
O encontro começou ontem em Beijing e, ao final da primeira jornada de debates Zhang Jun, chefe da delegação anfitriã, afirmou que o pacto concentrou grande parte dos intercâmbios e as cinco potências defenderam sua implementação de forma integral.
Segundo o também vice-ministro de Relações Exteriores, no encontro será feito tudo possível para resolver a não proliferação nuclear através de medidas políticas e diplomáticas, e uma cooperação internacional mais fortalecida no uso pacífico desse elemento.
Também comentou sobre o fortalecimento das normas e estratégias para prevenir riscos à segurança e estabilidade internacional devido a qualquer mal entendido.
Zhang acrescentou que a China continuará comprometida com o processo para chegar a um consenso, manejar as diferenças entre as cinco potências nucleares, substituir conceitos obsoletos pela colaboração e contribuir com a paz mundial.
Este é o primeiro encontro formal em dois anos entre as cinco potências e o gigante asiático é a sede pela segunda vez, pois já o fez em 2014.
A reunião acontece justamente quando se impulsiona a desnuclearização da península coreana, enquanto os Estados Unidos ameaça com abandonar o Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário, citando a suposta violação do acordo por parte da Rússia.
Esse convênio foi assinado em 1987 entre a ex-União Soviêtica e o país norte-americano. Aborda a eliminação de mísseis de alcance curto e intermediário, e é considerado um documento transcendental estabelecido durante a Guerra Fria para a resolução de conflitos internacionais, o controle do processo nuclear e a proteção da segurança no planeta tanto no passado como no presente.