Representantes de 197 países se reúnem hoje nesta capital para a segunda jornada da Trigésima Reunião das Partes do Protocolo de Montreal, destinado à proteção da camada de ozônio.
O encontro de uma semana começou ontem com a presença de mais de 600 delegados, cujo principal interesse é buscar alternativas que permitam diminuir as substâncias que comprometem a camada de ozônio e evitar o aquecimento global.
A emenda de Kigali, prevista para entrar em vigência no dia 1 de janeiro do próximo ano, com a meta de reduzir os hidrofluorocarbonetos ou gases poluentes, é um dos temas fundamentais do encontro.
Da jornada de abertura, participou o ministro de Produção, Comércio Exterior e Investimentos, Pablo Campana, quem disse que ‘ser a sede da Reunião das Partes reflete o cumprimento de nosso país do Protocolo de Montreal e é o espaço ideal para divulgar ao mundo o compromisso do governo nacional com o desenvolvimento industrial e sustentável’.
Em sua opinião, o sucesso dessa iniciativa mundial reside no compromisso dos 197 países, reunidos hoje em Quito, para definir mecanismos dirigidos a acabar com o uso de substâncias que esgotam a camada de ozônio.
Durante o encontro, previsto para concluir esta sexta-feira, os delegados analisarão o financiamento de projetos de reconversão tecnológica e novas tecnologias amigáveis ao ambiente para os países parte do acordo.
Vigente desde 1989, o Protocolo de Montreal permitiu a recuperação de um a três porcento da camada de ozônio nos últimos anos.
No Equador, membro do pacto internacional desde 1990, é o Ministério de Indústrias e Produtividade a instituição oficial executora e o foco do mecanismo.