Ainda é cedo para chamar Jair Bolsonaro de presidente, pois essa eleição foi a maior farsa da história brasileira, começando pela pela montanha de irregularidades na propaganda eleitoral, que ainda não foi apurada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
O TSE precisa explicar para a população brasileira porque não cassou a chapa de Bolsonaro, após as denúncias sobre a gigantesca fraude na propaganda eleitoral do 1º turno das eleições presidenciais, além do evidente abuso de poder e favorecimento que o candidato militar recebeu de veículos evangélicos como a Rede Record.
O caso foi denunciado pela jornalista Patrícia Campos Mello sob o título “Empresários bancam campanha contra o PT pelo WhatsApp” (ler aqui). A operação de propaganda difamatória, organizada por militares, que hackeou o sistema eleitoral brasileiro, com anuência de outros tribunais que agora se calam, é ilegal por dois motivos: a publicidade não foi registrada no TSE e foi patrocinada clandestinamente por empresas ligadas ao candidato.
A denúncia aberta junto ao TSE, exige apuração dois crimes: Caixa 2 de campanha devido a doações de campanha não declaradas e propaganda abusiva por utilizar bases de dados compradas sem o consentimento de quem iria receber esta chuva de mensagens via SMS e Whatsapp.
Somente uma dessas doações ilegais teria o valor de mais de R$ 12 milhões de reais para um contrato de disparo de milhões de mensagens. O que, por si só, já seria prova o suficiente para impugnar a candidatura e cassar a chapa dos militares Bolsonaro e Mourão.
O esquema de envio massivo de notícias através de smartphones e aparatos móveis, também pode ter ocorrido durante a greve de desabastecimento organizada por caminhoneiros poucos meses antes das eleições. Esta greve teria servido de laboratório para testar as ferramentas de spam segmentado via whatsapp e de peças de publicidade difamatórias e caluniosas que depois se utilizaram maçiçamente na última semana que antecedeu o 1º turno.
Durante os dois turnos das eleições houveram centenas de crimes, fraudes e manobras estranhas, que precisam ser devidamente apuradas pelo TSE como os 3 milhões de títulos cancelados e 2 milhões de domícilios eleitorais modificados a poucos dias das votações. E também pelo Ministério Público Federal, como a diminuição de ônibus e outros meios de transporte em redutos petistas (como a cidade de Salvador na Bahia), as mortes, intimidações e os inúmeros ataques a quem fazia campanha de rua, as dezenas de invasões de universidades federais, e a clara fraude na propaganda eleitoral através do envio maciço de Spam para milhões de pessoas através do Whatsapp com dinheiro de caixa 2.
Essa apuração pode ocorrer antes da data marcada para a posse e, a chapa vir a ser cassada pelos crimes de abuso de poder econômico, ameça, incitação de ódio, propaganda enganosa e financiamento ilegal de campanha.
Caso os Tribunais Eleitorais do Brasil não se mobilizem, amplos setores da população brasileira estão se organizando para denunciar isso para o Mundo. No segundo turno já foi iniciada uma onda de resistência não-violenta, que está conscientizando as pessoas sobre como tudo isso ocorreu de forma orquestrada e sistemática.
A votação já aconteceu mas o processo eleitoral ainda não terminou, o TSE anunciou que irá responder os questionamentos que estão sendo feitos, afinal existem motivos mais do que suficientes para exigir cassação da chapa do Bolsonaro.
Essa eleição só acaba quando voltar a democracia com eleições justas, quando todos os candidatos forem tratados sem favorecimentos nos tribunais e sem vantagens indevidas nos principais veículos de Internet, Rádio e TV.