Entrevista com Régis Marques, candidato a deputado estadual do Movimento Humanista, Filiado Democráticamente no Psol. Régis faz parte da Dobradona, uma campanha inovadora que reúne diversas candidaturas aos cargos do legislativo tanto em nível estadual, quanto em nível federal. Com vistas a formar uma “frentona” , projeto político inspirado no processo de construção política chileno, no qual houve uma expressiva bancada da Frente Ampla ocupando o Congresso Chileno.
Pressenza – Qual a sua trajetória?
Régis Marsques – Bom, eu sou professor do estado [de São Paulo]. Ingressei no estado em 2005, atualmente sou diretor da escola parque dos sonhos, a gente vem transformando a escola, transformando a comunidade, com uma gestão democrática, onde todos podem falar, participar. Tudo isso vem inspirado dentro do movimento humanista, estou no movimento desde 1999, há quase 20 anos.
P. – Quais são seus motivos para entrar na disputa política?
R.M. – Eu não aguento mais ser traído pelos políticos tradicionais que pedem meu voto e se ganham eu não consigo mais falar com eles. Quero fazer um mandato próximo das pessoas, ouvindo as pessoas. Por isso estamos criando os gabinetes das periferias, uma forma da acabar com a traição dos políticos tradicionais.
P. – Quais são suas propostas
R.M. – Em nossa campanha, a gente defende três bandeiras essenciais. A primeira é o gabinete das periferias, que é dar voz as pessoas, a segunda é a escola sem muros, valorização dos professores, plano de carreira, derrubar os muros das escolas. A última é dos estúdios de mídia livre, para as pessoas possam levarem seus anseios.
P. – Qual é a importância de apoiar a Dobradona?
R.M. – A dobradona surgiu como ideia da gente formar bancadas, por isso que temos vários candidatos a deputado federal e estadual. Para criar uma bancada a se contrapor a bancada da bíblia, do boi e da bala. Criando uma bancada da paz e da não violência, uma bancada realmente das pessoas.
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