Uma das ações promovidas para a defesa da candidatura de Lula é o jejum de fome realizado por integrantes de movimentos sociais do Brasil inteiro. O jejum foi anunciado em coletiva de imprensa no dia 31 de julho e também  vai servir para chamar a atenção para o crescimento da fome no brasil.

No dia 15 de agosto, uma manifestação tem sido convocada para a defesa da candidatura de Lula em frente ao Tribunal Superior Eleitoral, o TSE, em Brasília. O ato ocorrerá no mesmo dia em que o Partido dos Trabalhadores apresentará Lula como presidente.

Preso há mais de 100 dias na sede da polícia federal em Curitiba, cumprindo uma pena duvidosa, o ex-presidente e candidato oficial à presidência pelo PT, Lula, une uma miríade de movimentos sociais e partidos – que se afastaram do Partido dos Trabalhadores durante a sua ascensão ao poder, na defesa de sua candidatura. O que pode simbolizar uma reorganização da esquerda.

Não se trata de defender o lulismo, a prisão do ex presidente feita de uma forma que descompriu vários protocólos do direito penal brasileiro, tais como a prerrogativa da existência de diversos recursos para a execução da pena, até mesmo a velocidade em que ocorreu – tudo, claro, extremamente midiatizado como se fosse um roteiro de uma série. Moro, o juiz do caso, também é um dos sinais de da fraude processual. Uma vez que o juiz demonstra indícios de parcialidade, explicitamente demonstrada nos vazamentos de áudios para a imprensa e em aparições em eventos partidários, atos que não são pertinentes para um juiz.

O PT oficializou os nomes para a corrida presidencial em sua conferência nacional no sábado, dia 4, Lula foi confirmado como candidato a presidente e Haddad, ex prefeito de São Paulo, como vice. Se a candidatura de Lula for impugnada, Manuela D’Avila, do PCdoB, assumirá como vice, e Haddad será o candidato oficial.

Foto: Ricardo Stuckert