A Frente de Cursinhos Populares de São Paulo organizou um debate na sede dos sindicato dos professores estaduais de São Paulo para discutir a necessidade do passe livre estudantil para os estudantes dos cursinhos populares.
Uma das principais questões levantadas foi as dificuldades que os alunos dos cursinhos têm para se locomoverem e chegarem até as instituições de ensino. Mesmo sem ter que pagar mensalidades, gastos com o transporte e a alimentação são barreiras que impedem estudantes de acessarem tais espaços de aprendizagem.
O Projeto de Lei 508/2016 busca estabelecer a tarifa 0 para estes alunos. Os cursinhos populares fazem mais do que apenas treinar seus alunos para os vestibulares (ENEM, FUVEST, e etc). São espaços onde se estimula o debate, a reflexão sobre a vida. Não são raros os casos de discentes que tiveram sua visão de mundo transformada após o contato com os cursinhos populares. Que promovem um outra proposta de educação. Uma educação emancipadora.
Por conta disso, é importante facilitar o trânsito das alunas(os) a tais lugares, via isenção de tarifas e também via bolsas em dinheiro para custear gastos com comida e livros, por exemplo.