Uma mulher começou a organizar os pobres para construir uma vida digna: moradia, saúde, educação, lazer. Na América do Sul, terra de tantas explorações, surgiu a organização Tupac Amaru, no estado de Jujuy, na Argentina, liderada por Milagro Sala.
Subvertendo a lógica do lucro, a organização Tupac Amaru, colocou todos os (poucos) recursos que recebeu para construir moradias, escolas e até hospitais em bairros “esquecidos” pela capitalismo selvagem que controla o Estado. Uma empresa comum pega o mesmo dinheiro do Estado e separa uma boa parte para um punhado de dirigentes ou controladores, o que sobra vai pra obra. Com o mesmo recurso, a Tupac faz muito mais.
O governador do estado em que a Tupac nasceu, e onde vive sua líder Milagro Sala, fez uma escolha: ser um mero representante dos interesses dos grupos econômicos ao invés de preocupar-se com o bem estar e a vida digna do povo que paga seu salário.
O governador foi pressionado pelos mesmos grupos econômicos que o colocaram no cargo. E prendeu a mulher que não enriqueceu, não roubou, não abriu contas em paraísos fiscais, nem na Suíça. Uma mulher que ousou lutar para que os marginalizados construíssem seu futuro ao invés de se contentar com as migalhas do sistema.
Veja abaixo quem é Milagro Sala e a organização social Tupac Amaru criada por ela, no documentário feito pelos humanistas Magali Buj e Federico Palumbo, exibido pela Telesur.
Veja também o vídeo de denúncia de sua prisão feito pelos humanista Gunther Aleksander.
Não se cale diante das injustiças. #LiberdadeparaMilagroSala
Abaixo o trailer do documentário:
Aqui o documentário completo com legendas em espanhol
Abaixo o vídeo denúncia da prisão de Milagro Sala
OS PROTESTOS CONTRA POLÍTICAS NEOLIBERAIS NA ARGENTINA E A CRIMINALIZAÇÃO DE PROTESTOAssine a petição pela liberdade de Milagro Sala: https://docs.google.com/forms/d/1AWvFbxGVrujiZb04VULsbWdfZok3DUVIIGugQIVdYK0/viewform#LiberenAMilagro #MilagroSala #Macri #TupacAmaru #Protestonaoecrime #Argentina #acampe #SalaMilagro
Publicado por QuatroV – 4V em Quarta, 27 de janeiro de 2016
Obs. notícia editada inserindo outro fonte do Documentário a pedido da co-diretora Magali Buj