A violência se aprende, a não-violência também.
Consagrado pelas Naçōes Unidas, no dia 2 de Outubro celebrado-se o Dia Internacional da Não-Violência, comemorando o aniversário de nascimento de Mahatma Ghandi, um dos pioneiros da filosofia e prática da não-violência.
Figuras como Mahatma Ghandi, Martin Luther King e Silo são recordadas nesta data por suas lutas em movimentos sociais com base em metodologias não violentas.
O activista e escrito Silo, fundador do Humanismo Universalista ou Novo Humanismo, converteu-se numa referencia actual da metodologia da não-violência activa através dos organismos do Movimento Humanista, da qual foi fundador, e da Mensagem de Silo, sua obra espiritual.
Por isso, os humanistas em todo mundo celebram esta data denunciando todo tipo de violência não só física, mas também económica, religiosa, sexual, generacional, psicológica, entre outras. Neste dia, realizam-se em todo mundo actividades culturais, festivas, académicas, e muitas outras, com o objectivo de gerar consciência e dar um sinal de que a não-violência é uma realidade, e é uma esperança para o futuro. Esta data, assinala o 6º aniversário da primeira Marcha Mundial pela Paz e Não-violência, que passou por mais de 90 países e na sua visita a Moçambique foi recebida pelo Presidente do Município de Maputo, David Simango, depois de ter percorrido nove províncias do pais.
Os humanistas moçambicanos reconhecem os momentos críticos de violencia armada que vivemos com os ataques e mortes perigando a Paz em todo o país. Além disso lembram, que a violencia não é só física, é também económica quando a maior parte dos cidadãos moçambicanos sofre com o aumento do custo de vida e do fosso entre a riqueza e a pobreza que é cada vez mais visível.