Um dos escritores mais consagrados da América Latina, Eduardo Galeano, morreu aos 74 anos de idade. O novelista e jornalista uruguaio tomou as manchetes quando o Presidente venezuelano Hugo Chavez deu ao Presidente Obama uma cópia de seu trabalho mais clássico, As Veias Abertas da América Latina.
Galeano também foi o autor da trilogia “Memória do Fogo”, “Futebol ao Sol e à Sombra”, “De Cabeça para Baixo”, “O Livro dos Abraços”, “Nós Dizemos Não”, “Vozes do Tempo” e “Espelhos”, entre outros. Na entrevista acima ele discute seu livro mais recente, “Os Filhos dos Dias”.
Selecionamos dois vídeos recentes de Galeano. Em espanhol, na Feira do Livro de Buenos Aires (2012) e a entrevista (em inglês) no programa Democracy Now! Na segunda parte da entrevista, Galeano diz, “Nós temos nossa memória cortada em pedaços. E eu escrevo para recuperar nossa memória real, a memória da humanidade, o que eu chamo de “arco-íris humano”, que seria muito mais colorido e belo que o outro, o outro “arco-íris”. Mas o arco-íris humano foi mutilado pelo machismo, pelo racismo, pelo militarismo, e muitos outros ismos, que vem matando nossa grandeza, nosso potencial de grandeza, nossa possível beleza.
Apresentação na Feira do Livro em Buenos Aires (espanhol)
Assista a todas as suas entrevistas em Democracy Now! (em inglês)
Veja Também:
Eduardo Galeano, que promoveu a Marcha pela Paz e Não-Violência, morre no Uruguai