Caracas, 22 ago (Prensa Latina) A Superintêndencia Nacional de Preços Justos desenvolveu hoje na Venezuela uma ofensiva contra a especulação e o monopólio, iniciativa que reuniu forças sociais, partidárias e militares, informou o responsável por essa entidade, Andrés Eloy Méndez.
Agora uma das prioridades é incorporar a esse esforço as Unidades de Batalha Bolívar Chávez (UBCH), estrutura de base do Partido Socialista Unido da Venezuela, com essa finalidade se inscreveram cerca de 27 mil inspetores dessas organizações, acrescentou.
O Poder Popular, as UBCH e a Força Armada Nacional Bolivariana devem articular uma estratégia conjunta na ofensiva contra o aumento indiscriminado dos preços, velando a garantia de um abastecimento adequado, considerou Méndez.
Para manter esse rastreamento permanente em toda a rede de comercialização e distribuição já existe uma fórmula proposta pelo falecido presidente venezuelano, Hugo Chávez: a união cívico-militar, afirmou.
Criar uma economia saudável, com uma distribuição equitativa dos lucros e um intercâmbio equilibrado é a meta principal desta inciativa, destacou o Superintendente de Preços Justos.
Também precisamos acabar com as máfias que desviam recursos e mercadorias, por exemplo, para o contrabando de extração, explicou Méndez.
Desde o começo do ano, o governo venezuelano promove medidas econômicas em relação aos preços justos e o fornecimento de produtos de primeira necessidade.
Como parte dessas ações, por todo o território se realizam inspeções e fiscalizações a centros comercializadores, de distribuição e armazenamento, dirigidas a combater a especulação. Na Venezuela, distribuidores e comerciantes deixam de abastecer o mercado para que os preços aumentem artificialmente, propiciando maior lucro ao setor privado, ou para criar uma falsa situação de desabastecimento e desespero na economia, uma estratégia política que chamam de ‘acaparamiento’.
Segundo o vice-presidente executivo, Jorge Arreaza, a união cívico-militar é indispensável para a luta pelo equilíbrio econômico e pela defesa dos direitos da população de acesso a bens e serviços indispensáveis.