[media-credit id=1045 align=”alignnone” width=”300″]Ponte31-e1389332494984-1524x803[/media-credit]O Partido Livre é o mais recente grupo político a surgir em Portugal.

Sob impulso do eurodeputado independente Rui Tavares, eleito em 2009 pelo Bloco de Esquerda para o Parlamento Europeu, o Partido Livre realiza este fim de semana o seu congresso fundador, na cidade do Porto.

Na sua Declaração de Princípios, disponível na Internet em http://livrept.net, pode ler-se: “Há cem anos a Europa mergulhou na primeira guerra de um século trágico. Portugal não ficou imune a essa história. Hoje a Europa arrisca-se a falhar na sua promessa de prosperidade partilhada, democracia e direitos fundamentais para todos. Portugal não ficará imune a tal falhanço.Esta é uma história que responsabiliza todos os cidadãos. É na consciência das difíceis escolhas que esta crise nos coloca que decidimos fundar um partido político assente nos quatro pilares das liberdades e direitos cívicos; da igualdade e da justiça social; do aprofundamento da democracia em Portugal e da construção de uma democracia europeia; e da ecologia, sustentabilidade e respeito pelo meio ambiente.”

O Livre pretende, por isso, que o seu nome seja um anagrama de Liberdade, Esquerda, Europa, Ecologia, manifestando-se disponível para convergir com outras forças políticas que se identificam com o quadro de valores da Constituição portuguesa, aprovada em 1976, após a revolução democrática de 1974.

Por outro lado, o Livre tenciona dotar-se de uma organização interna que fomente a democracia participativa no seu interior, pretendendo realizar eleições primárias abertas à participação não só de militantes como de todos os apoiantes.

Segundo os seus promotores, o Livre entregará no decurso da próxima semana o seu processo no Tribunal Constitucional, requerendo a sua inscrição no registo próprio dos partidos políticos, com vista a adquirir personalidade jurídica.