Trabalhadores dos Correios em oito Estados estão em greve para exigir aumento salarial e melhores condições de trabalho. Grevistas exigem aumento salarial e melhores condições de trabalho
A greve dos trabalhadores dos Correios seguirá por tempo indeterminado. A categoria paralisou as atividades para exigir aumento salarial e melhores condições de trabalho, desde quinta-feira (12).
As negociações, com data-base em 1º de agosto, ocorrem entre representantes do Correios e duas federações, que apresentaram reivindicações diferentes.
Representantes da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (EBCT) e o sindicato se reuniram no início do mês para discutir a pauta da categoria, mas não houve acordo.
A Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect) agrega 29 dos 35 sindicatos que representam trabalhadores da estatal.
A entidade reivindica reajuste de 15%, reposição da inflação do último ano e das perdas salariais acumuladas de 1994 a 2002 (20%), adicional noturno, antecipação da gratificação natalina, vale-alimentação, reembolso creche e horas extras.
Sindicatos filiados à Federação Interestadual dos Empregados da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Findect) reivindicam aumento real de 6%, gratificação das funções dos motoristas e motoqueiros para e manutenção no plano de saúde, atualmente administrado pela própria empresa.
De São Paulo, da Radioagência NP, Leonardo Ferreira.