Neste momento, quando o público é privatizado e o acesso à previdência para muitas pessoas está em perigo, neste momento em que a humanidade está a cada dia mais doente, buscamos alternativas… e encontramos o Dr. José Luis Padilla Curral. Licenciado pela Universidade Complutense de Madri, encontra na Medicina Tradicional Chinesa uma forma de curar que tem em conta o ser humano, seu corpo e sua ânima, como uma totalidade. E este encontro com outras formas de curar e com a tradição oriental, em geral, o leva a mudar seu estilo de vida e, desde essa nova forma de entender a vida e a cura, lança a Escola Neijing, com aproximadamente cinquenta centros na Europa e na América Latina e cuja sede central está em Pozoamargo (Cuenca-Espanha), onde nos recebe.
Humanista, bom conversador, alegre, provocador, investigador incessante e trabalhador incansável, fala-nos durante a entrevista com a mesma paixão com a que –intuímos- encara toda sua vida. Falamos com o homem, com o médico… mas, sobretudo, com o maestro.
Estudou medicina na Espanha, mas logo depois se lançou na busca de outras formas de curar…
Bom, não tão rápido assim. Mas por nosso caráter inquieto, vimos que a medicina que tínhamos estudado não dava respostas; que uma coisa eram os livros e outra coisa era o paciente com seus sintomas, problemas, sua medicação, e começamos a buscar outra coisa e encontramos a Medicina Tradicional Chinesa (MTC) e isso nos levou a viajar para países asiáticos onde se pratica esta medicina e, aos poucos, começamos a transmitir aqui o que fomos aprendendo.
Que há por trás de toda essa busca?
Tinha estudado várias especialidades e não havia uma busca concreta, era mais o estilo.
Tratava-se mais de uma inquietude como ser humano?
Sim, eu intuía que tinha outras formas, não recusava as que existem, mas me sentia como visto de um único plano, como se não pudesse ver minhas costas, e graças à MTC e às medicinas tradicionais, em geral, a gente começa a ver fatores que a medicina ocidental não leva em conta, não dá e, é mais, evita que a possas conhecer.
Lembrava-me muito quando éramos pequenos e nos educavam na fé católica. Quando na adolescência, ao redor dos 15 ou 16 anos, comecei a escutar que além de Jesus Cristo, tinha um Maomé, um Buda… eu me disse “mas, por que, por que têm ocultado isso para mim? Deliberadamente me têm ocultado isto”. O mesmo ocorre com o tema da medicina. Percebes que pões uma agulha aqui, fazes um Qi Gong e a dor some…
Depois vem a difícil arte de saber que é o mais apropriado em cada momento, se a agulha, a moxa, fazer um Qi Gong, etc.
A grande contribuição que fazem as medicinas tradicionais é nos ensinar um pouco de nossa ânima. A medicina moderna ensina-nos nossa estrutura, nossa matéria, mas a matéria sem ânima não se move. Conhecendo um pouco como a ânima se move, podemos ajudar a matéria e a ânima para que tenham harmonia, porque juntas estão, ainda que as separemos para as estudar.
Vive então uma experiência interna que afeta toda a sua vida?
Somos de todo um pouco, um pouco políticos, poetas, músicos, médicos… e mais na medicina, sempre o médico tem tido um pouco de humanista, o podemos ver na história (médicos que foram astrônomos, magos, artistas…). Temos um instinto artístico inevitável porque tratamos com pessoas que estão animadas, que têm um caráter, uma forma de ser… então temos que aplicar toda nossa arte… Em geral, na Espanha a classe médica é muito artista (Marañón ou Vallejo Nájera, por exemplo).
Sim, muda-nos tudo. Como ademais esta profissão não tem férias porque se está rodeado de sofrimento, dor e doença quase diariamente… e, ainda que aparentemente nos desentendamos quando entramos na arte, estamos aí. Se tivesse que fazer uma síntese de tudo, evidentemente o que muda é a pessoa. Depois isto aplica-se à medicina, à família… E o que muda, sobretudo, é a consciência das coisas; de repente tínhamos uma consciência do bom, do mau, de céu, de purgatório… e tudo isso se esvai e isso supõe um salto quântico espetacular. De repente, descobrir que não existe o demônio, descobrir que eu não posso ajudar Deus nem devo fazê-lo, o que possa ser Deus me desborda; dizer que vou ajudar Deus me parece uma soberba descomunal… o fato de se saber abandonado, no bom sentido, e levado pela Criação, me parece uma descoberta, que não tem nada a ver com a profissão nem com nada e que me dá um estilo de vida muito diferente; tão diferente que me leva a viver sem nenhum tipo de ambição, lucro, consecução ou posse; isso não me interessa, não me atrai e é por essa mudança que se faz, porque antes não é que me interessasse muito, mas sempre estava sob esse conceito de que tens que comprar uma casa, tens que ter filhos, tens que casar… viver com o papel de… E de repente todos esses papéis, não se trata de ir na contramão, mas se vão diluindo e vais te sentindo mais libertado, não livre, mas sim libertado. Aliás, nosso humor mudou, tendemos a sorrir, no mínimo, de qualquer coisa, a cada dia…
É uma escolha o de um bom ou mau dia…
Os dias fazemo-los nós; eles são uma bênção e nós nos encarregamos de fazê-los bons, regulares, maus… mas se tiramos o mau, que não existe, em genérico, os dias vão ser bons ainda que nos passem coisas que por educação nos parecem más. Convence-me muito o ditado que diz “Há males que vêm para o bem”, Deus age com muito cuidado e é muito difícil de ver, mas se estou aberto, então me digo “Deus está jogando e agora tenho que ver que jogada fez porque é seguro que fez uma jogada” e o que antes parecia como que me fez mal, deixo passar um pouco de tempo e vejo que não era mau… e isto é muito terapêutico porque, às vezes, o paciente se aferra a sua posição, mas lhe dizemos “isto vai passar, vai durar um tempo, mas quando passar vai estar muito melhor que agora”, e assim é.
Ao falar do estilo de vida, em algum momento, você tem falado da arte, e a inspiração –ao que tudo indica- surge de um lugar bem mais profundo no ser humano…
Eu acho que a inspiração é produto de nossas fantasias, nossos sonhos, de nossa vontade de perfeição, de limpo, de belo, de formoso; a partir daí começamos a nos inspirar e qualquer coisa pode nos inspirar. Temos que cuidar muito da inspiração, não há que submetê-la a regras e normas. Cuidar da inspiração é muito importante. A inspiração vem para que mudemos coisas, para que ofereçamos coisas, para que proponhamos novas situações, para que ensaiemos algo novo e, evidentemente, nem todas as inspirações são boas, válidas ou coerentes… muitas devem ser descartadas… mas se não te dedicas a isso sem preconceitos, afogas a inspiração. É necessário cuidar muito a inspiração. Já estamos muito domesticados em estímulos / respostas. Há estereótipos do que temos que gostar ou não. E há gente que me diz, “mas, como podes gostar de tal coisa?”, e eu digo “pois sim!”… como já não sou pecador e acredito na bondade…
E o que também se aprende com esse estilo de vida é a respeitar, a aceitar condescendentemente o que está ocorrendo, e após aceitar, saber se adaptar adequadamente para depois introduzir as variáveis que se creia convenientes, sem que estas sejam às custas da dor de outros, e depois ver como evoluo, como mudo.
O senhor falou da bondade, Seria a bondade e o amor um caminho ou uma direção a transitar pela humanidade, em contraposição à dor e ao sofrimento?
Quiçá, sem entrar em opostos, acho que a palavra bondade, sem pretender defini-la, é esse estado em que há um respeito, uma admiração pelo outro, um “interpendentes” (palavra cunhada por ele mesmo), um estar pendentes entre uns e outros e, se estamos pendentes uns de outros (não interdependentes), por aí transita a bondade e aí, quiçá, se insinua a palavra amor, embora ainda seja muito imberbe para nossa humanidade.
Temos ideias muito loucas a propósito do amor e chama-se amor a qualquer coisa e defini-lo é impossível, mas acho que estamos muito na puberdade do amor e acho que é um sentimento muito novo para nossa humanidade e talvez a bondade junto com a ternura sejam esses aspectos nos que podemos estar “interpendentes” uns dos outros e contribuir, sobretudo, com nossas virtudes e olharmos para as virtudes dos outros, não para seus defeitos.
Na antiguidade estava muito unida a cura à adivinhação. Diz-se de você que tem desenvolvido a arte da adivinhação Como se chega aí?
Todos somos um pouco adivinhos e eu acho que adivinhar é parte da medicina. Sem nos propor, quando vemos à pessoa, tomamos seu pulso, sua tensão, temos que adivinhar como é a vida dessa pessoa, como chegou a essa situação porque por mais que a pessoa nos conte, nós temos que recompor e reinventar a pessoa; então, aí temos que adivinhar e lhe dizer “mas, você de pequeno não teve tal problema?” e ele então o lembra…
Todos temos essa capacidade de adivinhação porque intuímos, recebemos informação, há muita informação que nos chega por diferentes vias. Há uma série de relações, de influxos, que ainda não temos tabulado, mas que estão aí e, se estivermos abertos a qualquer possibilidade, quando escutamos uma história, quando vemos um acontecimento, temos que recrear isso com todos os elementos que coincidem. De fato, há estudos que se chamam prospecções de sistemas, que dizem que quantos mais elementos temos ao redor mais facilmente podemos chegar a uma conclusão.
A adivinhação leva-se muito para a ciência e, hoje em dia, com o genoma, segundo os genes que se tenha, podem ser previstas, mais ou menos, as doenças que vai padecer, sua média de vida … e se aproxima bastante.Também estamos numa época da ciência da adivinhação porque esta tem razões, lógica, mas é outra forma de adivinhar.
Na MTC é fundamental tomar o pulso para poder diagnosticar, mas isto é uma percepção, igual que a cor da pele, não tem nenhum fundamento racional nem científico, mas, por uma tomada de pulso, podemos saber qual é o estado de saúde de agora e de um futuro relativamente próximo dessa pessoa.
Quando falamos de adivinhação na tradição chinesa e, em concreto, na medicina tradicional chinesa estamos falando destas coisas?
Estamos falando destas coisas e de outras como, por exemplo, a astrologia. A astrologia chinesa tem outras conotações, diferente da ocidental, ela é um sistema de adivinhação. Quando falamos do I-Ching, o Livro do Oráculo, da mudança, estamos falando de outro sistema de adivinhação. Neste livro, fala-se de tradições antigas, de um imperador mítico que depois foi interpretado por Confúcio. Segundo aquele, jogam-se umas moedas de uma determinada maneira, constitui-se um hexagrama e se vai para a consulta do livro I-Ching , aí se lê um texto, de acordo com a pergunta que tenhamos feito.
Quiçá é o livro oracular de tradição oral mais antigo da humanidade. Na China comunista ainda é considerado um livro não recomendável por razões políticas óbvias, mas no ocidente se trabalhou muito nele, aliás, Jung, discípulo de Freud (nada orientalista), viu que quando ele atirava as moedas aplicando o método dedutivo do I-Ching para interpretar os sonhos de seus pacientes, os acertos, entre aspas, do livro eram semelhantes aos que ele deduzia como psicanalista, então ficou muito supresso com o livro.
Através desse livro, também se viu que aí estava o cálculo das probabilidades de Leibniz, como matemático. Isto é, que nestes textos antigos, como o I-Ching, há muita sabedoria. Como dizem os antigos chineses: “quem conhece os segredos dos pakuas, dos 8 trigramas, conhece o mistério da vida”. Tem uma quantidade de elementos adivinhatórios que nos ajudam a abrir-nos para o universo, a não pôr restrições a nenhuma coisa em particular, e eu acho que isso é o que possibilita que adivinhemos. Ademais é muito fácil tirá-lo de um esoterismo teoricamente barato ou de ridicularizar a adivinhação como uma tolice. Hoje já a astrofísica demonstrou que todos estamos unidos, todos os elementos de vida estamos unidos e o que um faz se transmite a outros. Se há uma quebra econômica nos EUA, todos a vamos sofrer, está tudo intercomunicado, é relativamente fácil a adivinhação. A adivinhação converteu-se numa estratégia matemática, inclusive sem que tiremos essa magia que tem também a adivinhação, esse golpe de intuição. Acontece comigo muitas vezes que me levanto de manhã e penso num paciente e ele vem para uma consulta…, como eu sou um receptor e estou ligado com esse senhor, pois o captei, isso poderia ser chamado adivinhação. Isso passa também entre a mãe e o menino, a mãe sente que passou algo com seu filho…, como é isso? É que ela captou isso, por isso tenho dito ao começo que todos somos um pouco adivinhos. Temos que escutar nossas intuições porque elas são transmissões que nos falam sobre a natureza da vida, e da vida humana somos uns grandíssimos ignorantes. Estamos ainda na bolinha azul deste planeta, há dezessete bilhões de planetas em nossa galáxia, e nossa galáxia é uma das menores, então ante essas dimensões a gente diz “que faço eu aqui?”.
Frente a tantas possibilidades de conhecer e o pouco que conhecemos, até onde se propõe chegar a Escola em seu projeto de conhecimento?
Nós temos três pilares: um ramo assistencial, atenção de doentes. Um ramo de ensino, que é a transmissão desta tradição, e um ramo de investigação que para nós é muito importante. E para isso contamos com nossos Cursos Internacionais de Verão e nossos meios de difusão: a revista que já vai para 29 anos, o rádio, a televisão e os meios que temos podido pôr em marcha. Não temos um limite estabelecido.
E em que direção vai?
Vai na direção de conseguir que nossa espécie seja uma espécie saudável e livre de sofrimentos, dores e doenças, além de colaborar para que possamos entrar em outros estados de consciência, nos que possamos ver outras realidades; acho que as realidades que nós podemos ver agora são muito contraídas por essas proporções imensas em que estamos. Então, desde nossa pequena parcela, através de uma forma de tratar diferente, através de uma forma de ensinar diferente, através de investigações e pequenas descobertas, colaboramos para que essa saúde seja melhor, essa convivência seja melhor, e para que o sujeito vá adquirindo uma consciência a mais amplificada possível, e nesse sentido é inevitável a solidariedade, o compartilhar… e tudo isso pode ser resumido no desenvolvimento do Espírito, no desenvolvimento do Ser.
Em diferentes espiritualidades, de um modo ou de outro se fala de três elementos que poderíamos denominar corpo, alma e espírito. Em TIAN fala-se de espírito… Desde sua concepção do ser humano, dá-se por fato que este tem incorporado o Espírito ou é que o Espírito se desenvolve?
Desde nossa ótica, e sem deixar de ser uma elucubração, a sensação que se tem é que há um Espírito Primordial que nos desborda em nossa concepção e é a partir desse Espírito Primordial, que se gestam os mundos, diga-se Universo, é nesses universos que surge a vida e essa vida tem uma característica que é a ânima. Então teríamos três aspectos: um aspecto que é o mais material. Se o ampliarmos, teremos uma visão anímica da pessoa e, se ampliarmos bem mais, veremos que esta pessoa é uma expressão do Espírito, do grande Espírito. Isso a mim consola, me resulta atraente, e mais, no estudo que se faz da estrutura humana, temos pontos – ressonadores – que são espírito, ressonadores que se chamam alma, ressonadores que fazem referência à matéria, o verdadeiro é que os usamos e os usamos com esses critérios que lhe acabo de dizer e vemos uma resposta, em princípio, de uma pessoa que amplifica sua consciência e que começa a não dar tanta importância à dor, ao material, ao preocupante e que começa a despreocupar-se um pouco, dentro do que nos permitem. Esta ideia é um pouco mais complexa… mas é uma elucubração , não tenho nenhum elemento que o justifique igual que os do big bang não o têm e provavelmente existiu um big bang. Passamos por épocas, há momentos que vemos mais claramente uma coisa ou outra.
Falava de solidariedade, dada a situação que há a nível social, esta Escola se propõe outros projetos além do que já faz, que é o bastante?
Nossa função social está muito clara. Para começar, se participamos do ponto de vista do ensino, da atenção e investigação, já temos uma participação social.
Por outro lado, em países com baixo nível de desenvolvimento onde estamos, temos consultas que chamamos consultas populares, nas que todos os pacientes recebem atenção gratuita e também ali se transmite o ensino e se pesquisa para brindar-lhes os melhores recursos. Por outra parte, todas as publicações, em todos os seminários internacionais que fazemos de humanismo sanador, tratamos de colocar nossos pontos de vista e opinião a respeito da situação atual do planeta como humanidade, isso também é uma colaboração. Colocar opiniões que não vão em favor de nenhum bando e que não perseguem nenhum benefício, isso é importante. Outra contribuição é na arte, tratamos, nesses bairros populares e nas escolas, de potenciar muito a arte, sobretudo em base à música, ao teatro e a esse humanismo sanador que vai buscar diretamente as causas que nos podem fazer sentir prazer ou desprazer. E em bairros, também potenciamos o artesanato, mulheres que costuram muito bem, que o façam para marcas muito importantes e que tenham um pequeno rendimento para as famílias… estamos francamente muito comprometidos com a realidade social nas áreas em que nós podemos participar.
Neste país, não acha que há lugares, bairros, onde há miséria absoluta, mesmo que esteja ainda encoberta?
Sim, quando emergir e nos peçam, nós estaremos felizes de ajudar porque sempre temos seguido a filosofia de não ir sem que nos chamem, porque sempre o colonialismo e o neocolonialismo é muito perigoso em qualquer campo, me dá alergia, eu não creio nisso.
Se formos requeridos, não teremos nenhum problema. De fato, a possibilidade de ir a nossas consultas é tão econômica que é possível para qualquer um, mas está previsto também que quando um paciente não pode arcar com essas mínimas despesas, nós seguimos o tratamento igualmente.
Este é o Ano da Renovação, que recomendações pode dar?
Um pouco de sinceridade, de espontaneidade, de reconciliação com seu passado e um humor à prova de bombas, pôr-lhe humor a tudo, que se note que estamos vivos, que não nos vão assustar milhões de desempregados. Se estivermos desempregados, aproveitemos para meditar. Uma coisa importante: começar a pensar que não há que ter medo. Isto é prioritário! Um ser sem medo é como um menino. E temos muito medo, estamos tomados pelo medo, mas por que tens medo?…E acrescentaria uma última coisa, olhar para as virtudes dos demais. Há que fazer um ato de generosidade e estar mais pendentes da virtude do outro, e o que vou descobrir é belo, é arte, é sorriso… que mais posso pedir?… preocupar-nos por dar, e a melhor dádiva que podemos dar ao outro é realçar suas virtudes, isso nos leva a dizer que o outro é melhor do que parece ser e melhor do que ele próprio crê e isso lhe pode levar a dizer, então eu também posso sorrir, colaborar, posso ajudar com….. e se estou nessa atitude, também ganho em oportunidades.
Mais informação em: http://escuelaneijing.org/
Traduzido por Cristina Obredor