Matéria de Akemi Nitahara, Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – Com faixas pedindo a preservação do antigo Museu do Índio, respeito à opinião pública e correção na política indigenista, 20 pessoas fizeram uma manifestação pacífica em frente à Câmara Municipal, durante a cerimônia de posse dos vereadores, do prefeito e do vice-prefeito eleitos em outubro, que ocorreu no dia primeiro.
De acordo com José Guajajara, esta é a terceira vez que os manifestantes comparecem à Câmara pedindo o tombamento do imóvel histórico, ocupado desde 2006 por cerca de 30 índios, que fundaram a Aldeia Maracanã.
“A gente veio fazer uma manifestação pacífica e não deixam a gente entrar. Não é só o Museu do Índio, [é preciso respeitar também] todo o entorno do Maracanã, a Escola Friedenreich, o Ginásio Célio de Barros”.
No dia 20 de dezembro, estava prevista a votação do projeto de lei do vereador Reimont (PT), que tomba o prédio onde o marechal Candido Rondon iniciou o Serviço de Proteção ao Índio, que deu origem à Funai, mas a votação foi adiada.