Caracas, 17 dez (Prensa Latina) O balanço das eleições regionais venezuelanas, realizadas ontem, reflete uma perda de posições para a oposição ao conquistar três estados frente a 20 para os socialistas e seus aliados.

Em uma primeira avaliação dos resultados,especialistas dos institutos de pesquisa responsabilizaram por isso a falta de identidade e propostas da oposição, o que se refletiu nas estatísticas eleitorais.

A respeito, Germán Campos, diretor de Consultores 30.11; e Oscar Schemel, presidente de Hinterlaces, chamaram à oposição a revisar suas lideranças.

A eleição deixou como saldo 20 governos estaduais em igual quantidade de estados para o Partido Socialista Unido de Venezuela (PSUV) e seus aliados do Grande Polo Patriótico.

Essa coalizão recuperou os governos de Carabobo, Nova Esparta, Táchira, Zulia e Monagas, enquanto a oposição só manteve três dos oito estados onde governava: Miranda, Lara e Amazonas.

Para o vice-presidente executivo, Nicolás Maduro, este resultado demonstra que o povo apoia o programa da Pátria que impulsiona a Revolução.

Unido a isso, reconheceu a importância dos governos dos estados de Zulia, Carabobo, Táchira, Nova Esparta e Monagas.

Em um contato telefônico na madrugada desta segunda-feira com Venezuelana de Televisão, ressaltou que o povo revolucionário celebra “com muito respeito” ao adversário perdedor nos territórios que conquistaram com os socialistas.

Assim, considerou que com este balanço se poderá executar o Segundo Plano Socialista da Nação com uma expressão muito clara do que são as metas, os projetos e objetivos em todos os campos (econômico, cultural, político, social).

As eleições regionais fecharam com um nível de abstenção do 46 por cento, com os maiores níveis de participação nos estados de Zulia, Amazonas, Nova Esparta, Táchira e Miranda.