Para tal, em 24 de julho elegeremos uma “Assembleia Constituinte que redigirá uma nova Constituição”, disse o presidente tunisiano, que substituiu o deposto Ben Ali.
“Agora é trabalhar e encerrar os protestos, inclusive no Kasbah” (bairro no centro de Túnis), destacou Ali Ben Romdhane, líder da central sindical UGTT (União Geral dos Trabalhadores Tunisianos).
“Vamos trabalhar com as demais forças políticas para ajudar a autoridade pública a realizar sua missão. O programa é claro, já não há nada incerto”, declarou Romdhane à AFP.
“É uma vitória do povo e da revolução”, disse à AFP Hamma Hammami, líder do Partido Comunista Operário Tunisiano (PCOT), manifestando reservas, em especial sobre o prazo “muito curto, de quatro meses e meio”, até a eleição.
Mebaza anunciou ainda a derrogação da atual Constituição, que “já não responde às aspirações do povo após a revolução” e é “um obstáculo para eleições transparentes”.