O regime pediu que a proibição de viajar e o congelamento dos bens contra Kadhafi e sua comitiva *”sejam suspensos até o momento em que a verdade seja estabelecida”*.
A carta de 2 de março, enviada ao Conselho de Segurança da ONU por Musa Mohammed Kusa, chefe do Comitê Popular da Líbia para Relações Exteriores, foi a primeira reação oficial comunicada à ONU.
Organizações de direitos humanos sustentam que em torno de 6.000 pessoas morreram desde o início dos protestos contra Kadhafi em 15 de fevereiro. A ONU afirma que as vítimas são mais de 1 mil.
O regime líbio diz na carta que *”não levantou nenhuma oposição aos manifestantes pacíficos desarmados”*, e que as forças de segurança apenas atuaram contra “atos subversivos”.
*”Quando a mínima força foi utilizada, foi contra infratores da lei que incluíram elementos extremistas que exploraram outros para cometer atos de destruição e terrorismo”*, afirma o texto.
O chefe da diplomacia líbia disse também que os opositores queriam *”expandir a anarquia e atacar e queimar postos de segurança e delegacias de polícia, capturar armamento e matar soldados e civis”*.