Mais de 100 pessoas discutiram formas de usar a webcidadania como ferramenta de transformação real dos problemas emergentes e crônicos das cidades. A partir do pontapé inicial, as pessoas envolvidas nos projetos componentes do webcidadania e que estavam presentes resolveram criar mecanismos de articulação entre os sites, como a inclusão de links e troca de informações para formar uma rede de ações e divulgar os projetos dos seus integrantes que se complementam para fortalecer as ações de cidadania no Brasil.

“Nosso objetivo é agregar trabalhos complementares entre si e que, juntos, constituem um poderoso grupo de ferramentas para mudar o paradigma da participação cidadã no Brasil. Não queremos operar na lógica da competição, mas colaborar para fortalecer o conjunto das iniciativas e propiciar aos cidadãos uma experiência completa de cidadania pela web”, conta Rodrigo Bandeira, idealizador do Cidade Democrática.

Além dos projetos já reunidos no webcidadania, outros participantes se apresentaram em Curitiba e também pela rede. O site já possui um espaço para os que praticam a webcidadania trocar experiências e integrar o movimento. Twiticos, BOVAP e o Movimento Marina Silva – composto por cidadãos não vinculado a partidos políticos – estão debatendo novas formas de fomentar esse novo paradigma de participação cidadã.

“Este formato de movimento é extremamente inovador. A ideia é caminhar para redes já existentes como comunidades de Orkut, Facebook, nings e blogs. Qualquer um que se preocupa com participação cidadã e que, de algum jeito, fala a linguagem de webcidadania pode participar. Nosso desafio é criar o maior número possível de aplicativos que possibilitem a essas pessoas utilizar as ferramentas – como o Cidade Democrática e o Adote um Vereador”, explica Henrique Parra, membro do Movimento Voto Consciente, organização que integra o movimento.