O Prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, e o Ministro da Justiça, Tarso Genro, receberam no último dia 21 de dezembro os integrantes da Marcha Mundial pela Paz e a Não Violência, iniciativa internacional da ONG Mundo Sem Guerras.

A comitiva representada pelo chileno Miguel Hirsch, pela brasileira Flávia Estevan, entre outros membros de diversos países, apresentaram ao prefeito a “Carta por um mundo sem violência” para pedir a participação de São Paulo na promoção da cultura da não-violência. “A marcha vai terminar somente no dia em que as guerras terminarem e que a consciência de não violência faça com que o ser humano saia da pré-história”, disse Hirsch (assista ao vídeo).

A carta de autoria de um grupo de Prêmios Nobel da Paz foi assinada por Kassab durante o evento. “Essa marcha serve de incentivo e estímulo para continuar a lutar pelos ideais previstos nesta carta”, afirmou o prefeito.

A Marcha teve lançamento simultâneo em todo o mundo – inclusive em São Paulo, com a participação de Kassab – em 2 de outubro, data do nascimento de Mahatma Gandhi. No mesmo dia, a Prefeitura anunciou a ampliação do número de postos de recolhimento de armas e sua adesão mais uma vez à Campanha Nacional pelo Desarmamento.

Já com um lote de armas recolhidas, o prefeito, o ministro da Justiça e os integrantes da marcha assistiram à destruição de armas no mesmo dia no Vale do Anhangabaú. A idéia da Campanha do Desarmamento é que quem possua uma arma a entregue voluntariamente, sem que a origem do objeto seja investigada. A pessoa ainda recebe uma indenização, que varia de R$ 100 a R$ 300 de acordo com o modelo. A anistia para entrega das armas termina em 31 de dezembro.

Depois de passar por São Paulo, a comitiva da Marcha Mundial seguiu pelos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A caminhada termina na Argentina, na fronteira com o Chile, no Parque Punta de Vacas, no próximo dia 2 de janeiro.

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Crédito Fernando Conti/Secom.