Europa

Ao menos setenta pessoas ficaram feridas, três gravemente, e 12 foram detidas, quando a polícia de choque reprimiu os protestos deste sábado em Roma por ocasião da jornada dos “indignados”, informou a agência italiana Ansa. 25 pessoas foram socorridas em hospitais de campanha montados pelos serviços de emergência em torno da basílica de São João de Latrão.

A crise do sistema econômico já havia sido anunciada por aqueles que observaram a forma complexa e esotérica com a qual o monetarismo moderno gera escassez, sacando da cartola o dinheiro para empréstimo, porém sem restituí-lo com os juros devidos. E concentrando-o então na especulação. Não se toleram desafios a um sistema bizarro e gerador de pobreza como esse.

Há indicadores suficientes para interpretar que entramos em um novo momento na esfera internacional. A “Primavera Árabe” que começou na Tunísia e Egito acabou se estendendo para países de vários continentes: desde os indignados da Espanha e Grécia ao Chile, onde os estudantes estão lutando por educação gratuita e de qualidade por meio de massivas demonstrações não violentas.

Nós nos solidarizamos com as pessoas que foram mortas na Noruega e seus entes queridos e pedimos que possam integrar essa dor e buscar no fundo de seus corações a compreensão e a paz. Esse acontecimento lastimável é parte da intensão de alguns seres humanos, como o Sr. Anders Behring Breivik, mas que não pode ser visto como ação isolada.

“Eu só estarei lá se for para decidir”. O apelo de emergência da primeira-ministra alemã, Angela Merkel, é muito importante. Os políticos europeus precisam tomar uma decisão durante a cúpula da crise do euro, que acontece nessa quinta-feira.
Se a cúpula da crise do euro não resultar em nada, o valor do euro pode cair.

No mais tardar em 2022 a Alemanha será a primeira potência industrial a abandonar a energia nuclear. Até lá 17 usinas estarão fechadas. Este foi o informe da coalizão formada pelos democratas-cristãos e liberais do FDP. Neste momento, 7 centrais nucleares estão fora de funcionamento devido a controles de segurança, medida tomada logo depois dos acontecimentos em Fukushima

‘Pororoca’, o sonoro nome do estrondoso encontro de correntes fluviais e oceânicas na região amazônica, também é o título do espetáculo que a Cia. De Danças Lia Rodrigues apresentou em Amsterdã o festival Julidans. O grupo está sediado na Favela da Maré, no Rio de Janeiro. Nesta entrevista a coreógrafa Lia Rodrigues fala sobre esta experiência e sobre as origens de ‘Pororoca’.

O Comitê de vigilância e seguimento da lei de 9 de julho de 2010 contra a violência sobre as mulheres convocou a uma manifestação para exigir o cumprimento da legislação. Durante a cita face ao Ministério de Justiça aos reclamantes exigirão uma real vontade política para a aplicação das diferentes ordens sobre o tema e a concessão de maiores meios financeiros e humanos.

Enquanto membros da 15M da Espanha se manifestavam em Wimbledon, onde o ídolo do tênis Rafael Nadal iria jogar, em Glastonbury, Bono da banda U2, passava por uma saia justa com a denúncia feita por Art Uncut, de que parte de sua enorme fortuna estaria em um paraíso fiscal utilizado por grandes corporações, às quais Bono tanto critica por provocarem a miséria.

A Grécia, sob uma
draconiana intervenção do Fondo Monetario Internacional e da União Europeia, é vilipendiada por um dito
governo “socialista” que moveu céus e terras para entregar dezenas de bilhões
de dólares em terras públicas como parte do programa de privatizações que visa
levantar dinheiro para pagar juros aos banqueiros alemães.